Mestrado em Bionergia está sendo reformulado
Ao longo de 10 anos de funcionamento, o Mestrado em Bioenergia já formou 250 pesquisadores e 95% deles estão empregados. “Hoje, você trabalhar com energias renováveis é tudo, é um novo curso, uma nova área de trabalho”, avalia o coordenador-geral do mestrado, professor Paulo Rogério Rodrigues. Porém, após uma década de atuação, a estrutura do curso precisa ser revista, para que as pesquisas desenvolvidas pelos mestrandos e orientadores sigam atuais e em sintonia com as demandas da sociedade e do mercado por novas fontes de energia. “Nós estamos fazendo mudanças para melhorar a pós-graduação, já pensando futuramente no doutorado, que nós gostaríamos de implementar e, para isso, nos precisamos melhorar a nossa nota na avaliação da Capes. Então, por isso, estamos reestruturando”, explica a coordenadora do curso na Unioeste, professora Maria Luiza Fernandes Rodrigues.
O Mestrado em Bioenergia é ofertado em rede por seis universidades paranaenses – cinco estaduais (Unicentro, UEPG, UEL, UEM e Unioeste) mais a UFPR. Por isso, todas as alterações precisam ser discutidas e aprovadas conjuntamente. Desde agosto do ano passado, segundo o professor Paulo Rogério, foram realizadas mais de 20 reuniões com a participação dos coordenadores do programa de cada uma das seis universidades participantes para pensar em como atualizar o programa de pós-graduação. “Tem uma área industrial grande, crescendo. O solar está vindo com tudo. Daqui a pouco, a nossa casa não vai pagar mais energia. Hoje. você consegue gerar energia eólica e armazenar aquela energia do vento”, diz.
Durante as reuniões, os coordenadores trabalharam, por exemplo, na atualização das linhas de pesquisa e da grade curricular do curso. “Trabalhamos na ementa, a parte de bibliografia atualizada. Outra coisa que nós reestruturamos foi a relação entre a rede, porque às vezes acontecia de só um professor da Unicentro ministrar uma disciplina, ou só um lá da UEPG. Então, com essa reestruturação vai ter a interação de toda a rede”, complementa a professora Maria Luiza.