Unicentro participa da 20ª Semana Nacional de Museus
De 17 a 22 de maio está sendo celebrada a 20ª Semana Nacional de Museus, com o objetivo de mobilizar os museus de todo o país em torno do poder e da importância dessas instituições que estão a serviço da sociedade. Para isso, o Museu de Ciências Naturais da Unicentro preparou uma programação especial aos visitantes, sempre com entrada gratuita.
Situado no Parque Natural Municipal das Araucárias, o Museu funciona, desde 1998, a partir de uma parceria entre a Unicentro, a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Guarapuava e a Fundação Professor João José Bigarella. Vinculado ao Campus Cedeteg, o Museu conta com um acervo variado com áreas sobre Malacologia, Geologia, Entomologia, Física e do Mar.
Até domingo, os visitantes podem conferir exposições que reúnem espécimes de fauna e flora típicas da região, além de demonstrações científicas e apresentações culturais pensadas especialmente para esta data. “Nós colocamos na mostra algumas exsicatas de espécimes nativas do Parque das Araucárias. Estamos também colocando em exposição, insetos e aracnídeos incrustados em resina e temos duas apresentações culturais. A Magia da Quântica, em que nós apresentamos fenômenos relacionados à física clássica e à física quântica, para contar a história da mudança conceitual que aconteceu dentro da física no século 19 e século 20. São explicações científicas intermeadas com números de mágica. E também colocamos de pé um sonho que eu tinha há muito tempo, um circo de pulgas. Nós apresentamos as pulgas ‘ensinadas’. É uma apresentação teatral também e aqui a gente está resgatando essa ideia também de falar de ciência de uma maneira mais interativa e apresentando entretenimento educativo”, explica o coordenador administrativo do museu e docente da Unicentro, Rodrigo Oliveira Bastos.
A apresentação do circo de pulgas, em que elas demonstram proezas como força, equilíbrio e saltos, foi o que mais chamou a atenção de Heloísa Pereira do Rosário, aluna do Colégio Leni Marlene Jacob. Após participar como voluntária de uma das apresentações, ela se mostrou maravilhada e ao mesmo tempo confusa com o que aconteceu. “Eu acho que eu senti, eu não sei. Eu não senti nada e também não vi elas”.
“Uma coisa que quebrou minha cabeça, foi o circo das pulgas”, contou Renan Dynhk, também do Colégio Leni Marlene. Para ele, as apresentações serviram para elucidar assuntos que parecem complicados. “Uma coisa que eu tinha curiosidade em saber, que só imaginava ver em filme, é Física Quântica, como ocorria e é legal que a gente vê mesmo de perto. A bobina de Tesla, os raios. Acho interessante que tem muita coisa que a gente não vê, mas está ocorrendo, como funciona a ciência”.
Para o coordenador do museu, este é o papel de um museu – maravilhar quem o visita, por meio do conhecimento e da interação. “O museu é um lugar de sensibilização para a educação, de contemplação, de interação e que deve cumprir esse papel de maravilhar quem visita e aqui, no caso de ser um museu de ciências naturais, o objetivo é justamente esse, apresentar aspectos da natureza que você não vê em geral no seu cotidiano, outras que você vê no seu cotidiano, mas apresentá-los de uma maneira mais acessível, que você possa pegar, que você possa ver mais de perto e um dos objetivos que considero principais é, realmente, alimentar a imaginação e fazer com que quem visita possa entrar em contato também com a realidade do mundo natural, desse mundo maravilhoso que foi criado”, disse Rodrigo Bastos.
Com funcionamento das 9h às 17h, a programação especial do Museu de Ciências Naturais segue até domingo, 22. As apresentações são realizadas diariamente. Entre 10h e 10h30, está programado o espetáculo “Circo de Pulgas” e, na sequência, entre 10h30 e 11h, é a vez da apresentação cultural sobre fenômenos das teorias física e quântica, intitulada “Magia da Quântica”.