Quase mil estudantes e professores participam da 2ª Manhã de Ciências do Campus Cedeteg
Quase mil pessoas passaram pelo Campus Cedeteg para prestigiar a segunda edição da Manhã de Ciências, realizada ontem, 7. Entre os visitantes estavam professores e estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de escolas de Guarapuava e região. No evento, eles puderam conhecer um pouco mais sobre os cursos de graduação, pós-graduação e projetos ofertados no campus e pela universidade.
“Nosso objetivo, aqui, é divulgarmos os nossos cursos, os objetos científicos que nós temos para mostrar para os alunos e trazer esses alunos para dentro do nosso campus, para ver essas atividades todas sendo realizadas. A interação da universidade com as escolas é importante, porque esses alunos provavelmente vão ser nossos próximos estudantes na universidade. Mostrar o que cada curso tem, faz e tem a oferecer para eles é importante para a gente”, declarou o diretor do campus Cedeteg, professor Ricardo Yoshimitsu Miyahara, celebrando que a expectativa de público foi superada.
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, também prestigiou o evento, que pode ser decisivo na escolha da carreira de muitos estudantes. “Qual é a ideia? Não é só conhecer o papel, o que faz um biólogo, o que faz um agrônomo. É mostrar que esta é uma universidade pública, que esta é uma universidade que oferece condições para todos que queiram fazer o ensino superior. A ideia é trazer os estudantes e mostrar para eles que eles podem ser nossos futuros acadêmicos, nossos futuros profissionais e que vão ajudar a transformar o nosso país”, disse.
Ao todo, 892 estudantes de 13 colégios de Guarapuava e região conheceram os 16 cursos dos setores de Agrárias e Ambientais; Exatas e de Tecnologia e Saúde ofertados no campus. Quem passou pela Manhã de Ciências também pôde aproveitar para conhecer a feira agroecológica, participar de sorteios, além de curtir apresentações culturais, com artistas locais e baterias de atléticas.
De todas as atividades, a que mais chamou a atenção de Max foi a exposição do curso de Física, mais especificamente o experimento que mostra como funciona a eletricidade estática, levantando os cabelos dos voluntários. Aos 16 anos, Max está no terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob, em Guarapuava, e ainda não decidiu qual carreira seguir, em um dilema entre Medicina e Letras. “É importante para ajudar quem está em dúvida e também para despertar interesse em quem não tem interesse em fazer”, contou.
Acompanhando duas turmas do terceiro ano do ensino médio, o docente de Física Felipe Rodrigues dos Santos achou bastante interessante a interação entre a universidade e a escola. “Eles ainda são um pouco perdidos em relação à universidade, quais cursos tem. Alguns alunos, por exemplo, não sabem nem que a universidade é pública. Então, aqui eles têm essa oportunidade de conhecer, de ter uma ideia de como é cada curso. Eu acho que isso ajuda no processo de escolha e faz a diferença”, disse ele, revelando que um aluno seu estava em dúvida entre Jornalismo e Medicina Veterinária e, após visitar a Manhã de Ciências, se decidiu por Medicina Veterinária.