Unicentro tem nove projetos aprovados no Edital Universal do CNPq
Apoiar projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação em todo o país, a partir de chamadas públicas que propõem apoio financeiro a projetos em qualquer área do conhecimento. Esse é o objetivo do edital Universal do CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Na Unicentro, nove professores tiveram seus projetos contemplados com os recursos do programa: Adriana Kataoka e Paulo Roberto da Silva, do Departamento de Biologia; Evandro Tambarussi, do Departamento de Engenharia Florestal; Gilmar de Carvalho Cruz, do Departamento de Educação Física; Gustavo Zambenedetti, do Departamento de Psicologia; Márcia da Silva, do Departamento de Geografia; Maria Cleci Venturini, do Departamento de Letras; Renato Botelho, do Departamento de Agronomia; e Taiana Moretti Bonadio, do Departamento de Física.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, professor Marcos Ventura Faria, a aprovação de diversos projetos em diferentes áreas do conhecimento demonstra a qualidade das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas dentro da universidade. “Isso significa que os nossos pesquisadores que aprovaram projetos e os grupos de pesquisa em que atuam e lideram estão alinhados à cultura do conhecimento dentro das áreas prioritárias para o desenvolvimento científico e tecnológico. Isso, como consequência, possibilita a ampliação da infraestrutura de pesquisa da Unicentro, a melhoria da qualidade na produção científica e tecnológica e também a formação de recursos humanos altamente qualificados, que são nossos alunos da iniciação científica, mestrandos e doutorandos”.
O professor Evandro Tambarussi teve seu projeto aprovado na área de genética e melhoramento florestal. As pesquisas são voltadas para o eucalipto e visam o aumento da produtividade e da resistência contra algumas doenças. O docente destaca a importância da aprovação do projeto pelo Edital Universal. Afinal, explica, sem os recursos as pesquisas estariam comprometidas. “Para mim, professor, é muito importante ter esse dinheiro para fazer pesquisa, porque sem esse fomento de instituições como o CNPq não é possível fazer pesquisa de base, pesquisa que vai ser utilizada tanto na prática como na teoria”, diz.
Já a professora Márcia da Silva comemora sua segunda aprovação em um Edital Universal. O projeto submetido, na área da geografia humana, tem como título “Sobre poder e geografia” e trata dos suábios presentes no sul do Brasil. Para ela, a aprovação é um estímulo para as pesquisas voltadas para as ciências sociais. “A partir desse debate mais amplo, o que nós vamos extrair dessa vinculação entre poder, geografia e o suábios um debate sobre hegemonia regional, inserção Internacional e controle social. É um estímulo neste momento de escassez de recursos para a educação, em especial, para educação superior, para a pesquisa, em especial para a área de pesquisa vinculada às ciências humanas”.
Opinião compartilhada pela professora Maria Cleci Venturini, que teve projeto aprovado na área de teoria e análise linguística. O estudo visa desenvolver pesquisas acerca do holocausto, circunscrevendo os discursos e as representações sobre o tema em museus e memoriais da América Latina e do México. Para ela, a aprovação se revela como uma oportunidade de mostrar a importância das ciências humanas dentro da pesquisa científica. “É de grande importância, também para nossa universidade, porque fomenta a pesquisa, principalmente em Letras. Nós temos a oportunidade de mostrar que nós também temos o nosso lugar dentro da ciência. Com essa aprovação, nós estamos mostrando a nossa capacidade de concorrência e de conseguir aprovar projetos tão importantes”, avalia.
Para o professor Renato Botelho, da Agronomia, a aprovação no Edital Universal significa a continuidade de suas pesquisas na área da fruticultura. “São recursos que permitirão dar continuidade às pesquisas na área de fruticultura em sistemas sustentáveis, desenvolvendo a tecnologia na cultura da nogueira pecã, com tanta potencialidade para a região sul do país. Em momento tão difícil para ciência no país, com pouquíssimos recursos, a aprovação desse projeto permitirá darmos continuidade as nossas pesquisas que têm sido desenvolvidas em quase duas décadas de trabalho como docente na Unicentro”, finaliza o pesquisador.