Grupo do curso de Fisioterapia da Unicentro participa do Congresso Paranaense de Saúde Pública
Assim como as aulas e as atividades do cotidiano, os eventos programados para este ano também estão se adaptando às plataformas digitais por causa da pandemia de coronavírus. Agora, estudantes, professores, profissionais e pesquisadores se encontram em ambientes online para trocar conhecimentos e experiências. Um exemplo disso foi a participação de docentes, acadêmicos e residentes da área de Fisioterapia da Unicentro no 5º Congresso Paranaense de Saúde Pública e Saúde Coletiva. O evento abordou o tema “Cuidado em saúde a serviço da vida”.
“O objetivo do congresso é contribuir para a expansão e qualificação da saúde pública no Paraná. Esse evento é organizado pela Inesco, que é o Instituto de Estudos em Saúde Coletiva de Londrina, com várias entidades parceiras”, conta a professora Cíntia Bim, uma das docentes da Unicentro que participou do congresso. “Esse ano, o congresso teve que se adaptar às questões da pandemia e foi por plataforma digital para não ser adiado ou cancelado como outros eventos. Então, a dinâmica das atividades foi palestras, mesas-redondas, discussões e também minicursos com diversas temáticas”.
O congresso contou com a participação de 850 inscritos. Da Unicentro, participaram sete docentes do curso de Fisioterapia, 20 acadêmicos e duas residentes em Saúde Multiprofissional. Além de participar das atividades, o grupo também apresentou trabalhos com diversas temáticas. No total, foram apresentados 19 trabalhos. Um deles foi o da acadêmica Gabrieli Tabaldi, que está no quarto ano do curso, que tem como título “Projeto de tratamento cinesioterapêutico para hemiplégicos crônicos”. “O objetivo era proporcionar atendimentos fisioterapêuticos convencionais visando a recuperação da capacidade funcional e, com isso, promover a independência, a melhora na qualidade de vida e na realização das atividades de vida diária dos pacientes contemplados no projeto”, explica Gabrieli.
Para a acadêmica, a realização online do congresso foi uma maneira de dar continuidade às atividades e promover a troca de experiência entre os participantes. “A atividade remota foi um caminho encontrado para que a gente não pare. Também é uma forma de encurtar as distâncias, porque nos mantém conectados com os estudantes, professores, profissionais, palestrantes mesmo que de longe e isso permite que a gente continue recebendo conhecimento e que a gente possa estar estudando mesmo que longe da universidade”.
A fisioterapeuta da Residência Multiprofissional em Atenção Primária com Ênfase em Saúde da Família da Unicentro Anna Laura Visentin também participou do congresso apresentando dois trabalhos, que foram desenvolvidos na unidade básica de saúde onde ela atua. “Um sobre um grupo de hipertensos e diabéticos, onde a gente trabalhou educação em saúde, e também alguns temas relevantes para hipertensão e diabetes. O outro trabalho foi a implementação de uma horta comunitária que a gente fez na nossa unidade. Eu participei apresentando esses dois trabalhos em forma de painel e, também, participei das palestras que foram muito produtivas, muito boas e também do minicurso que o tema era gestão”.
A residente ainda ressalta a importância da adaptação das atividades do congresso para a plataforma digital. “É uma forma da gente continuar estudando, continuar se atualizando, até porque o objetivo do congresso é esse mesmo – que a gente esteja em constante atualização e sempre aprendendo mais”, afirma.
Outra participante do congresso foi a professora Josiane Lopes. Ela e o grupo formado por seus orientandos de iniciação científica e de trabalhos de conclusão de curso apresentaram sete artigos envolvendo temáticas na área de educação e, também, na abordagem de pacientes com diagnóstico de acidente vascular encefálico e doença de Parkinson. Além disso, a professora ainda apresentou parte do estudo do pós-doutorado que desenvolveu.
Um dos pontos destacados pela professora foi um minicurso voltado aos docentes. “Um minicurso muito interessante e que é muito pertinente com o momento que nós vivemos agora, foi um minicurso sobre o desenvolvimento de professores dos cursos da área de Saúde comprometido com as diretrizes curriculares nacionais no período pré-pandêmico e pós-pandêmico. Então, houve toda uma abordagem das novas metodologias – como preparar o professor, como preparar o aluno, levando em consideração desde questões relacionadas ao conteúdo em si, que deve ser ministrado; até uma grande ênfase em termos de saúde mental, que é uma das nossas preocupações”, relata Josiane.