Unicentro entrega máscaras cirúrgicas para Polícia Militar de Guarapuava
Por duas semanas consecutivas, a Unicentro repassou máscaras cirúrgicas para a Polícia Militar de Guarapuava. Os dois lotes totalizam mais de 400 desses equipamentos de proteção individual e atendem parte da demanda do Batalhão, já que os policiais continuam trabalhando para promover a segurança nesse período de pandemia do coronavírus.
“Nós recebemos um contato do Batalhão em Guarapuava, perguntando sobre a possibilidade. O comandante, major Cubas, havia visto na imprensa o trabalho da universidade, especialmente com as unatianas lideradas pela professora Regiane Trincaus, da Enfermagem. Ele nos apresentou uma demanda de 2.000 máscaras, que é um volume bastante elevado, porque o Batalhão atende vários municípios da região. Até o momento, foi possível atender uma parcela significativa desta demanda”, explica o diretor de Relações Institucionais da Unicentro, professor Marcio Fernandes.
Para que o repasse de máscaras para a Polícia Militar e outras instituições seja possível, dentro da universidade está funcionando uma espécie de corrente do bem. “Várias pessoas e entidades da Unicentro se unindo para poder ajudar ao próximo. Nosso setor de Órtese e Prótese do campus Cedeteg, nossas unatianas da Universidade Aberta a Terceira Idade que estão empreendendo essa mão de obra, costurando, as aquisições dos insumos feitas pela Reitoria. Então, entendemos que com essa cooperação de esforços, nós conseguimos alcançar bons resultados com a produção dessas máscaras”, afirma o professor Ademir Fanfa Ribas, que é vice-reitor da instituição.
Nós próximos dias, a Unicentro, em conjunto com o mutirão TEC do Bem, deve repassar também um conjunto de 50 face shields para a Polícia Militar de Guarapuava. Os escudos faciais estão sendo produzidos em 30 impressoras 3D espalhadas pela cidade, sendo cindo delas da Unicentro. “Diante desse cenário é que o agente público deve demonstrar sua liderança, sua perspicácia, atuar na linha de frente”, avalia o professor Marcio. “A comunidade da Unicentro entende esse espírito e está fazendo a sua parte de diversas maneiras, em diversos modus operandi. A questão das máscaras cirúrgicas é uma delas”.
Essa atuação da Unicentro junto a comunidade não é novidade, nem se restringe a esse período de enfrentamento da covid-19. Porém, nesse momento de preservação da vida, tem se intensificado. “A universidade pública tem entre seus princípios atender a comunidade, estar próximo da sociedade e não poderíamos ficar de fora em um momento tão difícil que a nossa sociedade está passando, onde tudo está mudando, onde as nossas certezas não são mais convicções, onde as rotinas foram modificadas. E nós temos que estar preparados para auxiliar a comunidade. Então a Unicentro, como faz parte desse patrimônio público do estado do Paraná, está utilizando o que tem de melhor, o seu principal ativo, que são as pessoas – os professores, agentes universitários, estudantes – para tentar minimizar os problemas causados pela covid-19. Estamos gerando esforços em todas as áreas para poder contribuir para melhorar a nossa sociedade, a nossa comunidade e, quem sabe, o mais rápido possível podermos voltar a normalidade”, finaliza Ademir.