Outubro Rosa: últimos dias de arrecadação de lenços
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca, o câncer de mamas é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres e corresponde a 29% dos novos casos de câncer a cada ano. Para diminuir essa estatística, o mês de outubro se volta especialmente para a saúde da mulher na realização da campanha Outubro Rosa. O objetivo é compartilhar informações, promover a conscientização sobre a doença e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento.
Na Unicentro, uma das ações alusivas à Campanha está sendo realizada pelo Programa de Educação Tutorial, o PET, do curso de Agronomia. A proposta é arrecadar lenços que serão doados para pacientes que enfrentam a doença e são atendidas pela ACPAC – a Associação Casa de Passagem e Apoio a Pessoa com Câncer de Guarapuava. De acordo com a coordenadora do programa, professora Cacilda Rios Faria, o PET Agronomia sempre realiza ações sociais, por isso também quis apoiar as atividades do Outubro Rosa. “Essas campanhas são extremamente importantes na formação do petiano porque além da questão da formação acadêmica, da formação profissional, da formação no ensino, na pesquisa e na extensão, o PET tem também essa função social”, explica.
A campanha segue até essa quinta-feira, dia 31 de outubro, com pontos de arrecadação distribuídos nos dois campi universitários de Guarapuava. No Cedeteg, os lenços podem ser deixados nas secretarias do Departamento de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação e, também, na direção de campus. Já no Santa Cruz, as doações podem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. A expectativa, segundo a professora Cacilda, é arrecadar o maior número possível de lenços. “Nós já combinamos que, após encerrado, nós vamos lá entregar numa tarde até para conhecer também um pouco mais e ver como também a gente pode ajudar um pouco mais a instituição”.
A acadêmica do quarto ano do curso de Agronomia Cristiane Miscovicz participa do PET desde o ano passado. Para ela, as ações sociais desenvolvidas pelo programa são uma oportunidade para agregar qualidade à formação profissional e, também, pessoal. “Eu acho que é mais a questão de ajudar mesmo. O lado humano e não só o técnico, porque a universidade está para formar não só os profissionais, mas pessoas melhores na sociedade”, defende Cristiane.