Consultor do MEC para Pacto de Direitos Humanos visita a Unicentro
Estimular o respeito à diversidade e o enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência. Esses são os objetivos do Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos – uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Educação, o MEC, e da Justiça e Cidadania. A Unicentro aderiu a ação no final de 2016 e, desde então, desenvolve atividades visando a promoção dos direitos humanos entre a comunidade universitária e também junto a população das áreas onde atua.
Depois de dois anos, um dos consultores do Pacto no MEC, Vitor Alencar, visitou a universidade para conhecer algumas das ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão desenvolvidas aqui como parte do Pacto. “Agora, elas têm uma maior visibilidade, sistematização e a possibilidade da comunidade universitária não só enxergá-las mas, também, vê-las de uma forma articulada, dentro dos projetos pedagógicos e da implementação da função universitária em todos os seus eixos”.
E para supervisionar essas ações, a universidade organizou um Comitê Interno de Gestão do Pacto. Ele tem a função de realizar o planejamento institucional e trabalhar inicialmente com os projetos pedagógicos de cada curso ofertado pela instituição, com o intuito de desenvolver um indivíduo pleno como sujeito de direitos para que possa, também, reconhecer os direitos do outro. Segundo a professora Claudia Cabral Resende, membro do comitê, as ações na Unicentro foram criadas ou ampliadas em caráter emergencial, quando do comprometimento da instituição com as diretrizes do Pacto. Um exemplo é a Coordenadoria de Assistência Estudantil. “Contratação de mais intérpretes, equipes de psicólogos, assistentes sociais, que não havia antes e agora esses alunos estão sentido esse acolhimento. Nós percebemos uma mudança muito grande por parte deles, muitos elogios inclusive, claro que ainda é muito pouco, devido ao tamanho da instituição, mas já é um começo”, avalia.
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Nas reuniões do comitê, foram levantadas mais de vinte ações realizadas com foco em direitos humanos nos últimos dois anos. A 5. Siepe é um exemplo. A Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão, em 2017, teve como tema “Direitos Humanos: dialogando sobre a diversidade”. Foram mais de 6.000 alunos inscritos em todos os campi da universidade, debatendo pesquisas, ações de ensino e projetos de extensão sobre o tema. Essas e outras ações estão disponíveis na página do Pacto, no site da Unicentro.
Segundo a vice-coordenadora do comitê da Unicentro, Vanessa Rodrigues, para 2019 o plano é ampliar as ações e olhar para outras demandas da comunidade universitária. Pra isso, o grupo pretende criar um observatório de direitos humanos. “O Observatório tem como função inicial, a partir do mapeamento das câmaras temáticas, encontrar as demandas, encontrar outras questões que não identificamos ainda, trazer as atividades de extensão, ensino e pesquisa, que já vem ocorrendo, pra que elas possam visualizar também essas necessidades e quem sabe até atender as demandas permanentes”.
Para o vice-reitor da Unicentro, professor Osmar Ambrósio de Souza, a reunião possibilitou a realização de um inventário das ações da universidade que trabalham a igualdade. “Nessa reunião, houve a oportunidade de todas as ações estarem juntas, sendo discutidas, e um conhecendo exatamente o que o outro esta fazendo. Nós vemos como um ponto extremamente positivo no sentido desse redirecionamento da universidade para as ações de direitos humanos, para que ela se torne mais efetiva”, afirma.