Estudantes realizam 3. Simpósio de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Um evento de alunos, feito para alunos. É dessa maneira que pode ser definido o 3. Simpósio de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, que foi organizado, segundo conta a pós-graduanda Camila Nogueira, pelos próprios membros do programa. “A gente que montou e pensou nas palestras. Obviamente, buscamos a ajuda de um professor para ser coordenador, o Paulo Renato, que é o coordenador do Programa, nos ajudou muito para organizar esse evento”.
Uma das intenções da organização foi criar um ambiente agradável para todos os participantes, indo além do clima tradicional dos eventos acadêmicos. Um dos cuidados tomados foi utilizar memes para a comunicação com os inscritos e com os interessados em participar. “É uma maneira de tornar o Simpósio, além de um evento que agregar conhecimento científico em todas as nossas áreas, um momento gostoso, legal e bacana, para que todo mundo se sinta bem e não se torne algo maçante”, explica Camiula.
No catálogo de atividades entraram palestras, mesas-redonda e um mini-curso sobre escrita científica em inglês, apresentado pela professora Gilmara Machado, do Departamento de Engenharia Florestal. “Para a escrita científica, que é a uma forma de divulgação dos resultados de pesquisa desses alunos, a gente precisa saber primeiro o que é ciência. Então, a que esse curso se propõe? A explicar o que é ciência efetivamente, qual é o raciocínio que esses estudantes têm que utilizar para fazer ciência e, a partir daí, o objetivoo final deste curso, que é eles começarem escrever, seus objetivos de pesquisa”, detalha.
O tema abordado pela professora Gilmara irá se tornar disciplina nos programas de pós-graduação da Unicentro nos campi de Guarapuava e de Irati a partir de 2019. “Isso significa que eles terão uma pequena introdução neste simpósio e, a partir daí, eles terão a oportunidade de fazer a disciplina, que é para todos os alunos de pós-graduação, independente da área”, completa Gilmara.
Uma das particularidades do PPGCF é o fato de ser realizado em parceria com a UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Por isso, o Simpósio também recebeu alunos vindos de Ponta Grossa, como é o caso do Robson. “Eu achei que foi bem produtivo, tiveram várias palestras que a gente acompanhou aqui que foram bem produtivas, até adicionou várias informações”, avalia. Quem também acompanhou o evento foi a doutoranda em Ciências Farmacêuticas, Christiane Rampim. Ela acredita que a principal contribuição de um evento como o Simpósio foi a troca de informações entre os participantes e os palestrantes. “Os professores que vieram de fora e trazem experiências e trabalhos que eles realizam lá. Então, alguns aproveitam uma técnica, outros aproveitam outras”.