Pedal solidário teve participação de toda a comunidade

Pedal solidário teve participação de toda a comunidade

Na chegada, uma mistura de sensações. “Achei que não ia aguentar, no princípio foi bem cansativo”, dizia um. “Estou muito cansada, mas é muito bom. Gostei, nós passamos na frente da lagoa, foi bem legal”, emendava outro. “Foi um percurso legal, deu aquela cansada, porque é bicicleta né? Tem todo aquele movimento, mas, mesmo assim, foi um passeio sossegado, muito bom pra fazer com a família”, comemorava um terceiro.

Mas, calma! Vamos contar essa história desde o início. O primeiro Pedal Solidário promovido pelo Campus Cedeteg alcançou todos objetivos propostos. A comunidade atendeu o chamado e participou. Com isso, quatro cestas básicas e quinhentas peças de roupas foram doadas. Donativos que serão entregues a Fundação Proteger. A ideia do Pedal Solidário é do PET Geografia, como explica o estudante Adriel da Rosa. “Ano passado a gente conseguiu fazer uma doação, mas foi muito pequena. Esse ano a gente quis fazer algo maior. O PET Geografia também ajudou nessa parte de desenvolver o trabalho sabe, o projeto mesmo? E isso tenho que agradecer aos amigos”, explica.

Amigos e parceiros não faltaram. O Departamento de Nutrição montou uma barraca para distribuir frutas para o público. Já os estudantes de Enfermagem estavam a postos para atender quem precisasse. O apoio do Sesc também foi fundamental para a arrecadação e para o direcionamento das atividades físicas, que tiveram a frente o técnico recreativo Edison Caldas de Oliveira. “A gente logo de cara já aceitou o desafio também e estamos hoje aí participando do evento, junto com a Unicentro e também promovendo a bike, que é um dos esportes que mais está crescendo hoje ao lado da corrida no nosso município. E esses eventos ajudam a fomentar, cada vez mais, essas modalidades”.

Participar do Pedal não é apenas exercitar o corpo, mas também o lado solidário, como lembra a participantes e co-organizadora Estela Bahls. “Cada um de nós, na sociedade, temos que fazer a nossa parte. Por mais mínimo que seja, mas isso vai se dissipando e você vai instigando outras pessoas a fazer o mesmo gesto”, avalia.

Pedalada passou por vários pontos da cidade (Foto: Coorc)

O papel da Universidade, segundo o professor Fábio Hernandes, diretor do Campus Cedeteg, é justamente abrir espaço para que as ações possam ser realizadas. É unir o útil ao agradável. Momentos de descontração em que se mostra o poder da união de forças pela comunidade em favor de um objetivo comum. “A Universidade também tem o seu papel, de fazer a extensão, ou seja, também ir até aos mais necessitados. Nós temos aí muitos projetos solidários, temos as nossas clínicas, que atendem as pessoas mais necessitadas da nossa comunidade. Então, esse é o papel da Instituição. A Universidade tem mais este eixo, que é também prestar a assistência, ser solidário. E esse é um dos eixos da extensão”.

A importância e a defesa das ações extensionistas também são ressaltadas pelo coordenador do PET Geografia, professor Clayton da Silva. “A extensão é parte do trabalho do PET. Ele tem o tripé, que seria ensino, pesquisa e extensão. É sempre um sentimento de gratidão para com os parceiros. Eu sempre digo para os meus alunos que não é o tutor, não é o professor, é um coletivo”, acredita.

A linha de chegada representa não só os 14 quilômetros percorridos pelos participantes, mas também o sentimento de dever cumprido. “O intuito era a gente arrecadar os alimentos, as roupas, para ajudar as crianças. O passeio foi só para descontrair, o importante é arrecadar tudo”, falava ao final uma participante. Ideia compartilha por outros: “a gente vem pedalar e ainda traz alguma coisa que vai ajudar o próximo, que está precisando. A gente não pensa só na gente, a gente está pensando no outro”; “é muito bom porque tem muita gente que não pode. Então, a gente pedala, pensando nelas e ajudando elas”; “Não tem coisa melhor, você ajudar alguém que está precisando e ainda fazer um pedal solidário como foi feito”.

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