Mesa-redonda discute, no Campus de Irati, cultura política e constituição
Em 2018, o Brasil completa 30 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988 e, politicamente, passa por período bastante conturbado. Para trazer mais elementos para que a comunidade acadêmica possa refletir sobre essas questões, a Divisão de Promoção Cultural do Campus de Irati e o Departamento de História promoveram a mesa-redonda”Cultura política e constituição”.
Uma das organizadoras da atividade, a professora Alexandra Lourenço, acredita que abordagem científica do tema é essencial. “Fazer uma discussão sobre essas potencialidades democráticas, já que estamos em ano de eleição, mas a partir de pesquisas concretas nas suas duas áreas de conhecimento”, explica.
Outra organizadora, a professora Nadia Maria Guariza, explica que o momento exige esse compromisso da Universidade em trazer informações confiáveis para a população. “As instituições de ensino superior têm esse papel de trazer, justamente, os intelectuais que discutem essas temáticas para tentarmos analisar e saber os próximos passos que podemos, como cidadãos, tomar aqui no nosso país”, frisa.
Palestrante do evento, o professor da Universidade Federal do Paraná Emerson Cervi, acredita que a Unicentro ao proporcionar debates de natureza político-cultural favorece uma formação ampla dos estudantes. “O objetivo é oferecer para esses alunos de diferentes cursos uma visão de fora, aquilo que normalmente não se vê em sala de aula. Então, portanto, contribui um pouco para a formação também”.
O estudante de Geografia Jeferson Ferreira participou das palestras porque busca aprofundar as informações recebidas diariamente em sala de aula. “É ligado ao meu curso, eu faço Geografia, então tem tudo a ver com o que a gente estuda na academia”, pondera.
Outro palestrante da noite foi o professor do Departamento de História, Osias Neves. O docente vê na multidisciplinaridade da mesa uma importante ferramenta na busca por respostas aos questionamentos do nosso cotidiano. “Promover um olhar diferenciado, refletido a partir de outros conhecimentos, de outras dimensões e estabelecendo diálogos com a história, a ciência política, a sociologia, o direito, a antropologia, multiplicando os olhares sobre o campo de visão que nós temos na nossa sociedade”.
O estudante de História Mateus Antunes saiu dos debates com a certeza de ter aprofundando seu nível de informações sobre a temática central: cultura política e constituição. “A gente ganha um pouco mais de conhecimento para construir nossa própria opinião”.