Projeto que oferece apoio à famílias de prematuros é contemplado pelo Sem Fronteiras
Ajudar pais de bebês prematuros ao longo do processo de recuperação do recém-nascido. Essa é a missão por trás do projeto HumanizAÇÃO, coordenado pela professora Cristina Ide Fujinaga. A iniciativa, que engloba alunos dos cursos de Psicologia e Fonoaudiologia e mestrandos do Programa em Desenvolvimento Comunitário, foi uma das propostas aprovadas da Unicentro pelo Programa Universidade Sem Fronteiras. Notícia recebida com alegria pela professora Cristina, coordenadora do projeto, para quem as atividades propostas configuram-se como importantes ferramentas de formação. “Isso demonstra a excelência daquilo que a gente está propondo. Então, estou muito contente. Especialmente paraos cursos de Fono e de Psico, esse projeto vai fornecer uma formação de excelência, de qualidade”.
Assim como é bom para a Universidade, também é positivo para a comunidade. Afinal, famílias receberão atenção especial e amparo em um momento tão delicado, como o de ter um filho prematuro no Hospital. “Essas famílias ficam em um estado de um sofrimento bastante importante, porque o prematuro, o tempo todo, fica entre a vida e a morte. Então, esse projeto visa trazer para esses pais um pouco de conforto, de lazer, de distração, justamente para que eles consigam lidar bem com esse estresse”, detalha Cristina.
O projeto teve início no mês de fevereiro. Mas, agora, com a aprovação pelo Sem Fronteiras, o projeto receberá R$ 82.500. Dinheiro que possibilitará a ampliação do HumanizAÇÃO. Os recursos serão investidos no pagamento de bolsas e na aquisição de equipamentos, que serão utilizados nos atendimentos às famílias no hospital. “O tablet a gente pensou como uma tecnologia para ser utilizada in loco, alguma questão com as mães, algum filme educativo que a gente possa passar e mesmo para a coleta de fotos, filmagens, depoimentos. Então, isso vai ajudar a gente bastante”, avalia.
Os acompanhamentos são realizados semanalmente na Santa Casa de Irati e, segundo a docente, toda ação faz muita diferença na vida das mães de bebês prematuros. “A gente fez o dia da beleza, a gente já fez o dia de tirar sobrancelha – que foi o que elas pediram. Elas sentem muita falta da família. Então, a gente já fez porta-retrato para colocar uma foto do bebezinho para mandar para família, enfeitinho de porta. É muito bonito de ver como uma atividade, que para nós pode ser julgada como muito simples, faz tanta diferença na qualidade de atendimento que elas estão recebendo lá na Santa Casa”.
Com a aprovação do HumanizAÇÃO pelo Universidade sem Fronteiras, a professora Cristina se sente realizada. Afinal, como docente, está inserida nos pilares de sustentação da prática universitária: o ensino, a pesquisa e a extensão. “Agora eu me sinto completa, fazendo na Universidade aquilo que é para ser feito, que é o ensino, pesquisa e extensão”, finaliza.