Conselho Consultivo do Santa Cruz planeja as ações do Campus em 2018
A direção do Santa Cruz vem buscando modernizar a maneira como o Campus é concebido pelos membros da comunidade universitária. Para isso, está promovendo iniciativas que visam melhorar a comunicação e diminuir as distâncias entre os acadêmicos, os professores, os estagiários e os funcionários que estudam e atuam no seu espaço. Uma dessas atividades, segundo o diretor do Campus, professor Ademir Fanfa Ribas, é o Conselho Consultivo, que foi implantando em 2016. “Um Campus não é tijolo e cimento. Ele é feito, principalmente, de pessoas”, enfatiza sobre a centralidade do ser humano.
As primeiras reuniões deste ano ocorreram no Jardim de Inverno do Campus Santa Cruz e, mais uma vez, foram convidados os representantes discentes e os membros das entidades estudantis, como os centros acadêmicos, as atléticas e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Para o professor Ademir, a atuação do Conselho Consultivo é sempre exitosa. “Os resultados têm sido bem positivos, as reuniões que tivemos foram colaborativas, as pessoas dando ideias, sugestões e, com certeza, têm algumas coisas que já estão programadas para esse ano”.
Entre os tópicos discutidos estavam as edições 2018 da Feira das Traças e do Arraiá do Campus. Outro ponto importante foi a formação de comissões que irão atuar nas diferentes necessidades apresentadas pelos estudantes. Outros assuntos que entraram na pauta são o transporte coletivo dos estudantes, a segurança nos arredores do Campus e os problemas de saúde mental que vem impactando a comunidade acadêmica.
A vice-diretora do Campus Santa Cruz, professora Christine Lima, acredita que a participação vem crescendo desde o primeiro ano do projeto. “No primeiro eles ouviam muito mais, já no segundo ano eles questionavam mais as ações e esse está sendo muito bacana, porque além de questionar eles estão vindo com possibilidades para fazer essa gestão colaborativa”, explica.
A aluna do quarto ano de Publicidade e Propaganda, Mariana Valente, reconhece o papel que as campanhas de conscientização, que saíram do Conselho Consultivo, tiverem nos anos anteriores, além de destacar a validade de se propor mudanças na dinâmica do Campus Santa Cruz. “Algumas pessoas da Universidade estão preocupadas com o que está acontecendo com os acadêmicos, entendem que a rotina acadêmica não é fácil e como pequenas mudanças podem trazer melhoria para a vida dessas pessoas que vivem, praticamente, na Universidade”.
A opinião da estudante do último ano é compartilhada por quem está chegando. O calouro de História, Willey Silva, espera que as conversas rendam uma Universidade mais plural e comunicativa, além de perceber como essencial o ato de discutir os aspectos que envolvem o dia-a-dia do Campus. “Eu acredito que é fundamental essa iniciativa de um Conselho Consultivo, porque isso melhora a relação da instituição com os alunos. Temos questões que giram em torno de toda a vida acadêmica”.
E a possibilidade de participação dos acadêmicos na decisão foi ressaltada, por exemplo, pela e studante do segundo ano de Pedagogia, Victoria Henrard. “A gente ter nossa voz, falar dos problemas que a gente vê na faculdade, poder participar de verdade para melhorar esses problemas, trazer soluções e não apenas ficar sentado na sala de aula”, explica a aluna.
A próxima reunião do Conselho Consultivo está marcada para o dia 29 de maio.