Presidente do CNPq cumpre agenda, amanhã e sexta-feira, na Unicentro
O presidente do CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, estará, essa semana, em Guarapuava. Mario Neto Borges cumpre agenda na Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) amanhã (26) e também na sexta-feira (27).
Na tarde do dia 26, ele participa de um encontro com os pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação de todas as universidades paranaenses. Já na manhã de sexta, ele ministra a palestra “O CNPq e a Ciência Brasileira”, a partir as nove horas, no Auditório Central do Campus Cedeteg. Na sequência, Mario Neto Borges e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, assinarão os documentos que chancelam o repasse de recursos para projetos propostos por universidades paranaenses, que contarão com recursos do Pronex, que é o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência, para os seus desenvolvimentos.
Na Unicentro, Mario Neto Borges participará de reunião, ministrará palestra e assinará convênio referente ao Pronex
Os convênios que serão assinados agora dizem respeito a um edital do Pronex lançado ainda no ano de 2016. Na ocasião, a chamada pública disponibilizou mais de dois milhões de reais para a execução dos projetos aprovados. Agora, O CNPq fará um novo aporte de recursos, que permitirá o desenvolvimento de projetos que, na época, tiveram seu mérito aprovado, mas foram colocados numa espécie de lista de espera. Entre os projetos que receberão verbas agora está um proposto pela Unicentro, ligado ao Departamento e ao Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Coordenada pelo professor-pesquisador Juliano Rezende, a pesquisa tem como objetivo o melhoramento genético de hortaliças, em especial o morango e o tomate.
Para além disso, está em trâmite no Senado o PLC (Projeto de Lei da Câmara) n. 158/2017, que é uma complementação da lei que regulamenta o Pronex. A ementa autoriza que as instituições de ensino superior públicas ou comunitárias e, também as instituições científicas, tecnológicas e de inovação possam constituir Fundos Patrimoniais, a partir de recursos doados por pessoas físicas ou jurídicas. Os Fundos funcionariam, segundo o Projeto de Lei, como uma poupança de longo prazo e uma fonte regular e estável de recursos para o desenvolvimento de ações de ciência e tecnologia. Entidades como a Capes, o CNPq, a Andifes e o Conif já manifestaram apoio ao PLC.
A Abruem (Associação Brasileira dos Reitores das Universidades e Estaduais e Municipais), que tem como presidente o reitor da Unicentro, professor Aldo Nelson Bona, encaminhou, essa semana, um documento aos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em que também evidencia o apoio da entidade ao projeto. O texto, porém”, afirma Bona, “ressalta que resta a Associação a preocupação de que o Programa de Excelência das Universidades Brasileiras seja um imput, uma entrada de recursos novos para o desenvolvimento da ciência e tecnologia, sem que isso implique desobrigar os governos, através do órgãos de fomento, dos investimentos e, também, no sentido que o compromisso do estado com o ensino superior público e gratuito se mantenha”.
