Inventário florestal é tema de palestra realizada no Campus de Irati
O Departamento de Engenharia Florestal da Unicentro valoriza o diálogo com o mercado de trabalho, de modo a possibilitar uma formação mais completa e atualizada para os estudantes. A última palestra teve como convidado o engenheiro florestal Marcelo Temps, que apresentou um relato das tendências de atuação para o profissional da área, a partir da sua vivência diária. “São reflexões que são resultado de 20 anos de atuação nas áreas de mensuração e inventário florestal”, conta.
Para o engenheiro florestal, o contato entre profissionais do mercado e estudantes enriquece a formação e, sobretudo, ajuda o aluno a estar mais preparado para atuar depois do formado. “Ele precisa saber desde já que existem dificuldades nas empresas, que a vida não é fácil, que o mercado não é fácil, que o mercado já segrega por si só. As informações são para que eles reflitam sobre como conduzir a vida acadêmica de modo a estar mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho”.
Para a chefe do Departamento de Engenharia Florestal, professora Andrea Nogueira Dias, além dos alunos, os próprios docentes também podem aproveitar as palestras para se atualizarem. “O Marcelo traz conhecimentos, técnicas, algumas que a gente já aborda em algumas disciplinas, mas outras que vão agregar conhecimento a todos, inclusive a nós professores também”, avalia.
O convite para a visita e a palestra de Marcelo Temps na Unicentro foi feito pelo diretor do Campus de Irati e professor do Departamento de Engenharia Florestal, Afonso Figueiredo Filho. “Os alunos precisam disso, precisam ver como é a atuação profissional e ninguém melhor que alguém que tem experiência e já teve várias passagens em várias empresas da área”, explica Afonso.
Um dos alunos que aproveitou a experiência compartilhada por Marcelo para se inteirar sobre o mercado de trabalho foi o mestrando em Ciências Florestais, Ramón de Souza Leite. Para o estudante, conciliar o aprendizado em sala de aula com atividades como a palestra é o que forma um profissional de primeira linha. “É uma forma da gente absorver um pouco do conhecimento de pessoas que já tem uma vivência, já que é muito diferente a realidade prática do que a gente vive na sala de aula”.