Jornada de Pós-Graduação em Química permite a difusão do conhecimento entre comunidade universitária
A Jornada de Pós-Graduação em Química é um evento de discussão técnico-científica dos projetos desenvolvidos pelos alunos de mestrado e doutorado em Química da Unicentro. O evento foi criado em 2006 e, neste ano, chega a sua sétima edição. “A proposta é discutir o que está sendo feito hoje, as condições em que os alunos se encontram e incentivar e inspirar os alunos de graduação a entender o que é um projeto de pesquisa e que há etapas para serem cumpridas para se ter um título de mestre ou um título de doutor”, ressalta o coordenador das atividades, professor Fauze Jacó Anaissi.
Nesta edição, o evento contou com 80 participantes e 48 trabalhos inscritos. Um deles é desenvolvido pela doutoranda Mariane Dalpasquale, na área de pigmentos. “Eu vou apresentar um pouco da importância do controle da temperatura de síntese na preparação desses pigmentos, que influência que ele tem e, principalmente, qual a importância na qualidade dos pigmentos formados de acordo com essa temperatura aplicada”, explica.
Para a doutoranda, a Jornada é uma oportunidade para mostrar a toda a comunidade acadêmica o que está sendo produzido pelos pós-graduandos. “É a troca de conhecimento entre os professores e entre os alunos. Nós conseguimos, também, apresentar nossos trabalhos, a população acadêmica consegue ter uma noção do que nós fazemos no laboratório. Então, essa é a importância principal, essa troca de conhecimento e apresentar os nossos trabalhos”, acrescenta.
A professora Andressa Galli concorda que o evento incentiva novos pesquisadores na medida em que divulga os trabalhos que estão em desenvolvimento. “São de suma importância para a interação com os alunos, alunos-professores, alunos-alunos, para ter um melhor conhecimento do que se está fazendo na pós-graduação. Então, a divulgação científica sempre demanda uma interação, comunicação e divulgação dos resultados”.
Durante a Jornada, os trabalhos foram apresentados em sessões que foram acompanhadas não só por pós-graduandos, mas também por alunos da graduação. Para o coordenador da atividade, professor Fauze, essa interação é uma forma de colaborar com a continuidade do que já está sendo desenvolvido e incentivar o início de novos projetos de pesquisa. “É um evento de cunho científico e tecnológico, onde o aluno inicial tem a possibilidade de entender o que está fazendo, o que está acontecendo, e os alunos de mestrado e doutorado têm a possibilidade não só de mostrar o seu trabalho, mas, eventualmente, alguém da plateia ou algum participante, colocar sugestões, fazer críticas pontuais, que vão favorecer o aluno e, ao mesmo tempo, despertar no todo dos participantes, a necessidade de conversar e discutir o que é fazer ciência, o que é gerar conhecimento e disseminar”.