Diversidade em exposição na segunda edição 2017 da Feira de Artesanato promovida pela Unicentro
Gente criativa que vive de bordar, costurar e criar. Trabalho manual em exposição na Feira de Artesanato, que está sendo promovida pela Diretoria de Cultura da Unicentro como parte integrante da programação da Mostra de Oficinas Culturais (MOC) 2017.Esse ano, além dos produtos confeccionados por artesãos aqui de Guarapuava, peças de diferentes lugares do Brasil também estão expostas.
A novidade ficou por conta do projeto “Biomas na Estrada”, que tem como objetivo reunir o trabalho de artesãos de diferentes regiões do Brasil. Entre os produtos, estão biojoias feitas com sementes do Cerrado e peças decorativas desenvolvidas com látex das seringueiras da Amazônia. “A gente só trabalha com peças de grupos produtivos organizados, até porque isso é garantia de que a economia que tá sendo gerada é uma economia que fica ali, que está sendo sustentável do ponto de vista social, local dessas comunidades e, também, pelo fato de valorizar o trabalho desses grupos”, conta a expositora Clarita Rickli, uma das três idealizadoras do projeto.
Mas a Feira também tem velhos conhecidos. A dona Lourdes do Valle, por exemplo, está expondo seus trabalhos de crochê e bordado pela terceira vez. “É muito bom que a gente pode avaliar o trabalho da gente, pode melhorar o trabalho da gente. Sempre tem um ou outro que dá uma dica de como fazer diferente, fazer mais coisas”.
Nesta edição, sete artesãos participam expondo produtos bem variados. São peças em madeira, lona, purungo, artesanato indígena, além dos tradicionais tricô e macramê. Diversidade que está animando a Diretoria de Cultura. “A gente fica muito feliz com isso, porque é sinal que está crescendo”, comemora a agente universitária, Elizabete Lutoza.E quem passa pela Feira tem a oportunidade não apenas de adquirir um produto, mas também de valorizar o trabalho dos artesãos. “Eu sempre valorizo o trabalho do artesão e, portanto, acho muito importante que esse a Universidade também dê importância, porque as pessoas colocam a vida naqueles materiais”, afirma a professora Klevi Reali.
A mestranda Márcia Denise de Lima aproveitou a oportunidade para antecipar a compra de um presente. “É uma forma da gente estar levando um pouquinho para dentro da nossa casa, valorizando e auxiliando que essas comunidades continuem com esse trabalho”, avalia.
A feira segue aberta até essa quinta-feira (07), das 9h às 21h, no Hall do Auditório Francisco Contini, no Campus Santa Cruz.