Unicentro promove segundo encontro do Ciclo Direito Sistêmico em Ação
Com o objetivo de buscar outro olhar para os problemas e conflitos judiciais, a Procuradoria Jurídica da Unicentro (ProcJur), através do projeto Universidade.ComJustiça, e o Núcleo de Direitos da Infância e da Juventude (Neddij), promoveram o segundo encontro do Ciclo Direito Sistêmico em Ação. Dessa vez, o tema foi “Pais e Filhos – Um vínculo indissolúvel”. “O nosso objetivo é, de fato, olhar para além dos processos judiciais, olhar para aquilo que atua nos processos, aquilo que move as pessoas. As soluções elas estão sempre ao alcance das pessoas dentro de suas próximas famílias”, avaliou a professora e advogada Stella Nerone Lacerda, coordenadora da ProcJur.
Os encontros são baseados no método da Constelação Familiar, elaborado pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. Uma das pessoas que estudou o procedimento foi a advogada Fernanda Proche, que também atua durante os encontros organizados pela Unicentro. “É um método que visa solucionar conflitos. As pessoas que estão litigando, que estão brigando, que têm alguma dificuldade, que não conseguem encontrar uma harmonia, uma solução, buscam o trabalho de Constelação, fazem uma sessão para resolver essa situação”, explicou.
Durante os encontros, todos os ouvintes recebem instruções sobre como funciona a Constelação Familiar e no que consiste o método. Após a explicação teórica, algumas sessões são oferecidas para as pessoas atendidas pelo Neddij e também pelo Programa Patronato. De acordo com a advogada Fernanda Proche, o principal objetivo é, justamente, oportunizar e dar acesso às pessoas que não podem pagar por uma sessão particular. “São pessoas carentes, pessoas que não conhecem e que não têm muito acesso a isso. O nosso intuito é disponibilizar, oferecer essa ferramenta que é tão fantástica, para o maior número de pessoas possível”, afirmou.
Todo o trabalho feito durante os encontros é também acompanhado por outros profissionais, como assistentes sociais, e serve como uma forma de fomentar a busca por reconciliações e outras alternativas a conflitos familiares, que não seja pelo meio judicial. A expectativa é que as reuniões mensais do Ciclo Direito Sistêmico passem a ser abertos à comunidade em geral, sempre com uma temática relacionada com a convivência familiar.