Assistidos pelo Patronato recebem certificado de conclusão do curso Bom Negócio Paraná
Onze egressos do sistema prisional participaram do curso de empreendedorismo do Programa Bom Negócio Paraná, promovido pela Unicentro. A iniciativa se deu após uma parceria entre o curso e o Programa Patronato, que beneficia presos do regime semiaberto e que cumprem penas em medidas alternativas. A cerimônia de entrega dos certificados para ps concluintes do curso foi realizada no último mês de junho, no Fórum Estadual Ernani Guarita Cartaxo, em Guarapuava.
A ideia de oferecer o curso aos apenados surgiu após um contato entre a coordenadora do Patronato, professora Stella Maris Nerone Lacerda, e o professor Jeferson Lozecky, coordenador do Bom Negócio na Unicentro. “Conversando com a professora Stella, do Patronato, a gente pensou em ofertar esse curso para o pessoal do semiaberto e assistidos pelo Programa Patronato, porque, ás vezes, dali pode surgir uma oportunidade de vida para eles”, explicou Jeferson.
“Há muito tempo, a gente queria ter um curso que pudesse oferecer certa autonomia no exercício de algumas atividades. Sabendo desse projeto do Bom Negócio Paraná, fizemos contato com o professor Jeferson e ele nos acolheu, disse que também tinha interesse em oferecer essa oportunidade”, completou a coordenadora do Patronato.
Para que o curso e o programa tivessem uma maior eficácia, as aulas, as metodologias e as atividades foram adaptadas. Tudo isso, segundo os responsáveis pela organização dos programas, foi importante e agradou os participantes. “Lendo as avaliações deles após o curso, a gente percebeu que tudo foi bem aceito por eles, que eles gostaram do que aprenderam e que tiveram uma visão diferente de negócios no antes e no depois do curso”, avaliou uma das responsáveis pelas aulas, a advogada Bruna Lima.
Para a professora Stella, a oportunidade gerada por essa parceria foi muito importante, principalmente por contribuir na emancipação dos assistidos. “O Bom Negócio Paraná entra na modalidade de conhecimento que, para os assistidos, é importante já que oferece mecanismos para a emancipação, porque as pessoas só podem se tornar autônomas através do conhecimento”, encerrou.