Oito pós-graduandos da Unicentro cursam parte do doutorado no exterior, nesse ano
O processo de internacionalização da Unicentro, nos últimos anos, tem sido crescente e contínuo. Prova disso são os bons resultados obtidos a partir de parcerias estabelecidas entre a nossa Universidade e instituições estrangeiras. O objetivo é não só receber estudantes que trazem experiências de diversos outros países, mas também levar o conhecimento produzido dentro da Unicentro para fora do Brasil.
Na área da pós-graduação, por exemplo, só neste ano, oito estudantes passarão por uma experiência internacional, por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, ofertado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Desse total de selecionados pelo programa, cinco estudantes já estão fora. Os outros três doutorandos, devem viajar até o mês de agosto. Os países de destino são diversos: Portugal, Canadá, França, Itália, Alemanha e Austrália.
Lauro Ribas, doutorando em Agronomia, está se preparando para ir para a Austrália. As expectativas para os sete meses em que ficará fora são grandes. Além de ampliar o contato com outro idioma, o objetivo é, quando voltar ao Brasil, poder aplicar o conhecimento adquirido no exterior na finalização de sua tese. “Lá, vamos desenvolver o trabalho de climatologia regional. É para manejo de culturas e tem grande utilidade para a região de Guarapuava”, contou.
Enquanto Lauro está se preparando para a viagem, outro doutorando selecionado, Chalder Nunes, já está conhecendo um novo país. Ele é aluno do doutorado em Química e está no Canadá, onde ficará durante seis meses desenvolvendo uma pesquisa sobre técnica analítica. “A experiência que estou tendo aqui na Universidade de Manitoba é bem diferenciada. A Instituição é bastante grande, reúne várias áreas de conhecimento e também alunos de muitos lugares do mundo”, relatou Chalder.
Os benefícios da internacionalização são muitos. Ganha o estudante que pode experienciar uma nova cultura e adquirir ainda mais conhecimento e ganha também a nossa universidade, que abre portas para novas possibilidades de cooperação e também tem a chance de mostrar um pouco do trabalho desenvolvido aqui. “Isso é muito bom para os nossos alunos, para o programa, e para parcerias de professores com grupos de pesquisas internacionais”, destacou a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, professora Cacilda Rios Faria.
A coordenadora do programa de pós-graduação em Química, professora Eryza Guimarães, também destacou que, por meio do intercâmbio, é possível ampliar a visibilidade internacional da nossa Instituição. “Nossos alunos saem daqui e vão nos representar nessas universidades. Então, para o programa, é muito bom ter essa visibilidade internacional”, disse.