Trote solidário busca a doação de sangue, brinquedos e alimentos
Há duas quintas-feiras consecutivas, o destino de calouros, de acadêmicos dos outros anos, de professores e funcionários da Unicentro é o Hemocentro de Guarapuava. Isso porque a doação de sangue é o mote do trote solidário organizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) em Geografia, O GeoPet. “O trote, como a gente sabe, é idealizado como um ato de violência. Então, enquanto acadêmico, a gente tem que ter esse senso crítico e essa criatividade pra mudar essa ideologia do que é o trote”, explicou Gean Sales, um dos integrantes do programa.
Para diretor do Hemocentro de Guarapuava, Jorge Luiz Massaro, essas campanhas de doação são de extrema importância. “Essa coisa de doar sangue é fundamental. Os alunos que fazem isso, de vir aqui fazer essa doação de sangue, estão ajudando e criando, também, um conceito da importância da doação principalmente no meio jovem, que às vezes fica meio assustado de vir aqui fazer a doação”.
A iniciativa do trote solidário surgiu em 2015, quando as atividades foram desenvolvidas somente pelos integrantes do PET Geografia. Já em 2016, outros grupos da Universidade também participaram. E neste ano, como a ideia é promover a integração de toda a comunidade universitária, foram convidadas as comunidades acadêmicas dos campi Cedeteg e Santa Cruz. “É uma atividade que foi planejada e idealizada pelo grupo, mas que a gente abre a todos os outros PET, aos funcionários da Unicentro, aos professores e a comunidade em geral. A doação é uma atividade muito importante, então, está todo mundo convidado para participar”, destacou o coordenador do GeoPet, professor Clayton Silva.
Eduardo Madureira é calouro no curso de Geografia e não quis ficar de fora dessa ação voluntária. “É gratificante porque eu acompanho bastante o jornal da região e vejo que a demanda do banco aqui de Guarapuava está muito alta, principalmente para o meu tipo sanguíneo que é o ‘O positivo’. Por isso aproveitei a carona e vim hoje”, contou. Já o acadêmico Maikel Carvalho também abraçou a ideia do trote solidário e doou sangue pela primeira vez. “Eu pensei que ia doer, mas, na verdade, nem dói. É rapidinho, foram sete minutos ou nem isso. Eu incentivo os calouros a virem. É bem legal saber que o meu sangue pode ajudar uma pessoa a ter uma nova chance”.
A ideia é que o pessoal que doou sangue para o trote voluntário sirva como exemplo para que mais pessoas se tornem doadoras. “O Hemocentro necessita do sangue fresco para ser utilizado nos procedimentos tanto cirúrgicos, como acidentes e situações que acontecem no nosso dia a dia. Então, é muito importante essa participação para que nós tenhamos o doador voluntário e, posteriormente, o doador fidelizado aqui no nosso banco de sangue”, destacou Maristela Sacks, responsável pelo setor de captação de doadores do Hemocentro.
Quem não puder doar sangue também pode participar da ação solidária doando brinquedos e alimentos. As caixas de arrecadação estão na Direção do campus Cedeteg e no Departamento de Geografia. De acordo com Gean Sales, integrante do GeoPet, os materiais arrecadados já têm destino certo. “Temos projetos vinculados ao grupo PET, na Casa Lar, que é onde levaremos esses brinquedos para as crianças carentes. Os alimentos também serão encaminhados para grupos vinculados ao PET, para pessoas carentes que tenham essa necessidade”, contou.
Se você também quer participar do Trote Solidário, fique atento. A ação vai se repetir uma última vez nessa quinta-feira (23). De manhã, a saída do campus Cedeteg é às 9h e no campus Santa Cruz, por volta das 9h30. A tarde, a van sai do campus Cedeteg às 13h30 e deve passar pelo campus Santa Cruz às 14h.