Trabalho desenvolvido por acadêmica da Unicentro é destaque em Congresso de Fisioterapia
A Unicentro, mais uma vez, obteve reconhecimento no âmbito da pesquisa. No início deste mês, o trabalho intitulado “Estudo do L-Triptofano na depressão ocorrida pela doença de Alzheimer em modelos experimentais”, desenvolvido pela acadêmica Andressa Letícia Miri, sob a orientação do professor Ivo Ivan, do departamento de Fisioterapia da Universidade, foi premiado como segundo melhor apresentado no Congresso Brasileiro de Especialidades Fisioterapêuticas, realizado em Foz do Iguaçu.
A pesquisa, como explicou a acadêmica, é desenvolvida há um ano dentro do programa institucional de Iniciação Científica da Unicentro. “Nós estudamos o L-Triptofano como um possível fármaco para o tratamento da depressão nesses modelos com Alzheimer. Nós induzimos, por cirurgia experimental, o Alzheimer nos animais e fizemos o tratamento. A comparação do comportamento motor é realizada antes e após o tratamento para verificar se teve significância”.
O Congresso Brasileiro de Especialidades Fisioterapêuticas reúne fisioterapeutas, pesquisadores, professores e estudantes de todo Brasil para discutir os avanços científicos, tecnológicos e políticos na área de atenção às especialidades da Fisioterapia. Durante o evento, trabalhos sobre diversos temas foram expostos e avaliados. Entre tantas pesquisas, Andressa acredita que o impacto na qualidade de vida dos pacientes foi o diferencial para que o estudo desenvolvido por ela fosse bem avaliado. “Não eram trabalhos só de acadêmicos, havia apresentação de mestrandos, doutorandos também. Essa pesquisa tem como objetivo a melhora na qualidade de vida do demente, isso foi o diferencial. Acredito, que também pelo trabalho que tivemos, foi uma pesquisa bem estruturada, então, eu acho que isso pode ter contribuído”.
O professor Ivo Ivan Kerppers, do Departamento de Fisioterapia, orientou a estudante desde o início da pesquisa. Para ele, a menção honrosa recebida pela acadêmica é motivo de orgulho e uma forma de incentivo para que outros acadêmicos também se dediquem à pesquisa. “Esse prêmio vem mostrar para os outros acadêmicos a importância de estarem participando dentro dos programas de Iniciação Científica, de Pesquisa e de Extensão. É muito bom para nós, orientadores, que conseguimos visualizar realmente o que o aluno está aprendendo dentro da Iniciação Científica, demonstra que esses estudantes estão amadurecendo dentro da pesquisa”, destacou.
Para Andressa, ter o trabalho reconhecido é um fôlego a mais para continuar se dedicando à pesquisa, buscando conquistar novos resultados positivos. “Eu pretendo aprimorar a pesquisa. Esse ano, o meu novo projeto é em cima disso e quero aperfeiçoar com mais parâmetros, com metodologia mais qualificada para que tenham resultados mais eficientes. Isso é um estímulo para que eu faça o trabalho cada vez melhor. Porque quando você é reconhecido, você se sente bem para poder fazer algo melhor”.