Professor e aluna da Unicentro ganham Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia 2016
Quando o trabalho produzido dentro dos laboratórios ganha reconhecimento é preciso comemorar. Essa é a sensação do professor Paulo Rogério Pinto Rodrigues e da acadêmica Márcia Gabriela Pianaro, do departamento de Química da Unicentro, que foram contemplados pelo Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia 2016, promovido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). “Isso foi um retorno gratificante. Realmente, é o que um pesquisador almeja, é uma honra muito grande”, destacou o professor Paulo.
A premiação está em sua 29ª edição e tem como objetivo estimular pesquisadores e divulgar a produção científica e tecnológica desenvolvida no estado. A cada ano, duas áreas do conhecimento são contempladas. Nesse ano, foram premiados pesquisadores das áreas de Ciências da Saúde e de Ciências Exatas e da Terra.
O professor Paulo foi o vencedor na categoria pesquisador-extensionista. O reconhecimento foi para os trabalhos desenvolvidos, desde o início dos anos 2000. na área de inovação e tecnologias. São exemplos os trabalhos desenvolvidos pelos laboratórios de análise de água e de combustíveis e pela Integ, que é a Incubadora Tecnológica, todos na Unicentro. “Foram analisados os currículos em termos de extensão tecnológica, prestação de serviço tecnológico, a parte de fazer e gerar eventos nessa área. Tudo isso levou a avaliação unânime da extensão tecnológica”, explicou Paulo.
Já a acadêmica Márcia, foi contemplada na Categoria Estudante de Graduação. Há dois anos ela vem se dedicando á pesquisa intitulada “Estudo cinético da produção de biodiesel de soja com aplicação de resíduo industrial como antioxidante natural”. O trabalho já gerou uma patente, o que foi determinante para ser bem avaliada e garantir o prêmio. “O objetivo dessa pesquisa era reaproveitar o resíduo industrial, que é o resíduo da cevada macerada, e extrair dele o antioxidante que é utilizado no biodiesel do óleo de soja. A patente foi o que fez com que eu conseguisse receber esse prêmio, porque a premiação fazia uma avaliação de toda a produção acadêmica, e a patente é o que eu tenho de destaque no meu currículo”, contou.
Para os vencedores, esse reconhecimento é uma forma de valorização dos pesquisadores e um incentivo para que a pesquisa científica continue avançando. “É uma sensação de felicidade, de dever cumprido. É preciso ir mais longe, mas isso nos dá mais força para poder chegar e aplicar tudo o que nós temos vontade e sabemos que é a garra da extensão tecnológica”, finalizou o professor.