Debate sobre a reforma do Ensino Médio reuniu alunos e professores na Unicentro
A Unicentro, por meio do Fórum das Licenciaturas, promoveu um debate para esclarecer a comunidade sobre as principais mudanças e os pontos polêmicos da medida provisória 746/2016, que diz respeito à reforma no ensino médio. A discussão contou com a participação de diversos debatedores, incluindo a presidente da APP Sindicato, Terezinha Daiprai, e professores da universidade.
“Esse evento surge da necessidade, primeiro, de informar os alunos, a comunidade, sobre o que está acontecendo e, em segundo lugar, da necessidade de pensar alternativas. Não basta a gente ter uma reação à medida que está sendo proposta pelo governo, mas tem que ser capaz também de apresentar propostas positivas que possam de fato melhorar o Ensino Médio”, discorreu um dos debatedores, o professor Ernesto Giusti, do Departamento de Filosofia.
Estavam presentes acadêmicos dos dois campi universitários, além de alunos de escolas estaduais e pessoas da comunidade externa, que lotaram o auditório Francisco Contini. “Eu vim para saber mais sobre a reforma do Ensino Médio e também para ver a opinião de outras pessoas. Não esperava que ia vir tanta gente assim”, comentou o acadêmico de História, Lucas Carlos da Silva.
Durante a conversa, foram apresentadas as principais mudanças que vão ocorrer caso a medida provisória entre em vigor e, também, outras questões como a própria estruturação atual do ensino médio. “Existem várias mudanças previstas. Uma delas diz respeito à implantação parcial do tempo integral, outra à eliminação de matérias e, também, à fusão de várias matérias na forma de áreas específicas. Isso tudo vai alterar o modo como funciona o Ensino Médio”, afirmou o professor Ernesto Giusti.
Segundo o professor Clayton Silva, do Departamento de Geografia, o comparecimento da comunidade reforçou a necessidade de se fazer um debate com a população sobre a Medida Provisória referente à reforma do Ensino Médio, evidenciando o posicionamento dos próprios estudantes secundaristas quanto ao tema. “Os estudantes, eles têm um papel a cumprir em termos da sua própria formação. Se eles buscam, realmente, entender mais do mundo um ótimo lugar para isso é entender onde eles estão agora, nas escolas