Violência Infantil e Intra Familiar é debatida por profissionais e alunos de Educação e Saúde

Debate reuniu estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Saúde e Educação (Foto: Coorc)

Debate reuniu estudantes, professores e pesquisadores das áreas de Saúde e Educação (Foto: Coorc)

Promover a integração entre profissionais das áreas de Saúde e Educação que realizam o atendimento especializado às crianças vítimas de violência em Guarapuava. Esse foi o objetivo do 1º Ciclo de Debates sobre Violência Infantil e Intra Familiar realizado no final de setembro, no campus Cedeteg da Unicentro.
O evento surgiu a partir das discussões no grupo de pesquisa de Desenvolvimento Humano e Educação da Unicentro, coordenado pela professora Carla Blum, do Departamento de Pedagogia. O grupo também é vinculado ao Laboratório de Psicologia Educacional (Lape) da universidade. “Temos observado que esse tema está emergindo dentro das salas de aula. Temos visto que a violência é algo que está no cotidiano, mas que, por outro lado, merece muito cuidado para não se tornar algo naturalizado”, contou a professora Carla.

Professora Karla, durante (Foto: Coorc)

Professora Carla Blum, durante o 1. Ciclo de Debates sobre Violência Infantil (Foto: Coorc)

O ciclo de debates contou com a participação de estudantes de Psicologia e Pedagogia e de profissionais da comunidade. “É um evento aberto, que se estende a participação coletiva”, destacou Carla. A acadêmica de Psicologia da Faculdade Campo Real, Tatiele Telasca, quis participar dpara conhecer sobre o que é violência intra familiar e quais são as consequências que isso pode acarretar para a criança e para os demais membros da família. “É muito importante para expandir o conhecimento, para que todas as pessoas tenham consciência do que, realmente, acontece e quais são as consequências”.
De acordo com a professora Carla Blum, o evento é, simultaneamente, uma ação de ensino, pesquisa e extensão. “O debate junto à comunidade e aos nossos acadêmicos promove uma reflexão em função do tema que é muito delicado. Também é importante trazer essa discussão para dentro da universidade em virtude da atuação profissional, já que nós estamos formando profissionais tanto para a área da Educação quanto da Saúde. É preciso que eles tenham essa compreensão de como ocorre o atendimento dessas crianças quando são vítimas de violência, para que eles possam também pensar em suas ações efetivamente”, ressaltou.

Deixe um comentário