Engenharia Florestal é novamente quatro estrelas no Guia do Estudante

A partir do próximo dia 14 de outubro, começa a circular em todo o Brasil a edição 2016 do Guia do Estudante, uma publicação da Editora Abril. A Unicentro terá 30 cursos estrelados, sendo 20 com três estrelas e dez com quatro. Engenharia Florestal do campus Irati, assim como em 2015, conseguiu a classificação “muito bom”, o que corresponde a quatro estrelas.

Alunos de Florestal participam de atividades práticas aliadas a pesquisa (Foto: Coorc)

Alunos de Florestal participam de atividades práticas aliadas a pesquisa (Foto: Coorc)

A professora do Departamento, Andrea Nogueira Dias comemora o resultado, mas garante que o objetivo é melhorar ainda mais. “Essa classificação nos traz bastante alegria e mostra que estamos no caminho certo. Ficamos felizes com a nota quatro estrelas, mas nós buscamos a excelência, e esse é o nosso plano futuro, vamos conseguir sim alcançar cinco estrelas. Sabemos que nosso curso é recente, não tem ainda nem 20 anos, se comparado com as grandes universidades. Mas nós chegaremos lá”.
Alcançar bons resultados em índices de avaliação exige que o curso todo trabalhe em sintonia. A chefe do Departamento de Engenharia Florestal, Kátia Cylene Lombardi ressalta que a formação dos professores que compõem o corpo docente é fundamental também para a formação dos alunos.

 A gerente técnica do Projeto Imbituvão na parte alemã, Amanda Frommherz e o professor da Universidade de Rottemburg, Arthur Petkau (á esquerda) em visita a uma propriedade rural atendida pelo projetos (Foto: Coorc)

A gerente técnica do Projeto Imbituvão na parte alemã, Amanda Frommherz e o professor da Universidade de Rottemburg, Arthur Petkau (á esquerda) em visita a uma propriedade rural atendida pelo projetos (Foto: Coorc)

“O nosso curso está completando 18 anos. Hoje, contamos com 16 docentes efetivos e quatro colaboradores, todos com doutorado. A formação dos professores é importante na formação dos alunos. Desse corpo docente, a maioria participa do nosso programa de pós-graduação. Então, com isso temos um grande incentivo à produção científica. Há muitos professores produzindo artigos junto com os alunos de graduação também”, ressalta Kátia.
Para a professora Andrea, a própria localização da Unicentro na região Sul do país, área com muitas florestas e empresas do setor, contribui para o desenvolvimento do curso. Ela lembra que muitos professores do curso têm contato com grandes empresas e centros de pesquisa, o que estimula os acadêmicos. “Nós temos um estágio no final do curso e os alunos procuram fazer nas grandes empresas. Muitos são admitidos no mercado de trabalho após este estágio, e já terminam o quinto ano praticamente empregados”.
O contato com o mercado de trabalho através de visitas técnicas e eventos também é uma característica do curso destacada pelo aluno do quarto ano, Guilherme José Mores. Ele é integrante da empresa Essência Florestal Consultoria Jr, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de Engenharia Florestal e que conta com a tutoria do professor Evandro Tambarussi. “Os professores realizam visitam técnicas nas disciplinas e com as semanas de estudo conseguimos ter esse contato com as empresas e estar nelas. Posteriormente, podemos ter até uma oportunidade quando estivermos no mercado de trabalho. E neste ano, junto com o professor Evandro, tivemos a fundação da nossa empresa júnior. E, agora, a Essência será a porta de entrada para possíveis trabalhos e para nós ingressarmos na mercado com mais facilidade”, enaltece o aluno.

Professores do cursos de Engenharia Florestal posam para foto durante evento ligado ao curso (Foto: Coorc)

Professores do cursos de Engenharia Florestal posam para foto durante evento ligado ao curso (Foto: Coorc)

Outro importante fator para o curso é o convênio firmado com a Universidade de Rottemburg, da Alemanha. A chefe do Departamento, professora Kátia conta que a parceria se dá através do projeto “Estratégias para o manejo florestal sustentável em pequenas propriedades rurais no Centro-Sul do Paraná”, mais conhecido como Imbituvão. A parceria já tem mais de cinco anos e beneficia as duas instituições.
“Esse convênio com a Alemanha é bastante importante. Estamos desenvolvendo pesquisas aqui, temos um projeto grande de manejo florestal e muitos alunos envolvidos também. Nesse convênio já tivemos a saída de alunos para a Alemanha, vinda de alunos de lá para cá, e o intercâmbio continua sendo intenso e produtivo”, conclui a professora Kátia.

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