Feira do Risco já tem crescimento em sua segunda edição no campus Santa Cruz

Entre os materiais, estavam produções laboratoriais de alunos da Unicentro (Foto: Acioli Caldas)

Música, poesia, conversa e cultura. Tudo junto é misturado. Essa é a proposta do Cultura e Café, evento promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), através da Diretoria de Cultura, que já está na sua segunda edição. O ponto de encontro foi o mesmo, o quiosque do campus Santa Cruz. Quem participou do fim de tarde cultural, na última quarta-feira (27), viu ainda o crescimento da Feira do Risco, que ocorre paralelamente ao Cultura e Café.

Logo no hall de entrada da Unicentro, quem chegava era recebido com a pergunta: “você está ciente do risco?”. E quem seguia a linha que indicava o caminho era levado até a feirinha independente, que foi idealizada pelo escritor Norbert Heinz. “Além de propor criar uma cena de produção independente aqui em Guarapuava, a ideia é incentivar as pessoas a produzirem e, também, auxiliá-las nisso – seja na produção, na impressão ou aqui na exposição”, explicou Norbert.

Andressa Rodrigues transformou fotos em cartões para a Feira (Foto: Acioli Caldas)

A segunda edição da Feira do Risco contou com a participação de 20 artistas que estavam expondo livros, ilustrações, desenhos, estampas e camisetas. Andressa Rodrigues era uma delas. As séries fotográficas que ela e o marido produzem foram transformadas em cartões. “A gente tem um material muito variado. Então, foram feitas seleções para se formarem séries – tem uma só com fotos de Guarapuava, uma com fotos de aves, uma com autorretratos, e uma com fotos de arquitetura. Algo que a gente acaba fotografando tanto em Guarapuava quanto nas viagens que a gente faz”.

Feira do Risco exibiu e comercializou materiais impressos alternativos (Foto: Acioli Caldas)

Alunos da Unicentro também aproveitaram a feira para expor os trabalhos desenvolvidos nos cursos, Foi o caso do coletivo do 2° ano de Arte, que levou à feira xilogravuras produzidas em uma disciplina prática. “É interessante porque tanto o Cultura e Café quanto a Feira do Risco abrem um leque muito grande para a gente expor e mostrar os nossos trabalhos”, afirma a acadêmica Ana Bassani.

E o público aprovou a segunda edição do evento, esperando que ele se torne algo regular no campus. “A universidade não se faz só dentro da sala, querendo ou não, o que a gente aprende fora é tão importante quanto o que aprendemos dentro. Eu acho uma iniciativa bem interessante, espero que continue”, avaliou Mateus Godoi Coutinho, acadêmico de Publicidade e Propaganda.

A Feira do Risco e o Cultura e Café terão novas edições no segundo semestre letivo de 2016 (Foto: Acioli Caldas)

Para os artistas interessados em expor seus trabalhos na Feira do Risco, Norbert lembra que “não tem nenhuma exigência para participar, só precisa ter a disponibilidade, e os trabalhos artísticos”.

Assista a reportagem em vídeo na Unicentro WebTV, nosso canal no YouTube: https://youtu.be/KugLuzHDvtA