Abandono de animais é tema de trabalhos desenvolvidos por alunos de Medicina Veterinária
Os alunos do quinto ano do curso de Medicina Veterinária da Unicentro desenvolveram campanhas de conscientização para o não abandono de animais e para a adoção de mascotes. Os trabalhos, produzidos na disciplina de Extensão e Planejamento Rural, foram apresentados ao reitor da universidade, Aldo Bona; ao diretor à vice-diretora do campus Cedeteg, Fábio Hernandes e Adriana Knob; e á vice-chefe do departamento de Medicina Veterinária, Helcya Mime Ishiy.
Segundo o professor Jorge Favaro, que ministra a disciplina de Extensão e Planejamento Rural, todo ano os alunos são desafiados a fazer campanhas. Este ano, o trabalho foi proposto em cima de um problema enfrentado pelo Cedeteg. Foram feitas diversas reclamações sobre a agressividade de alguns cachorros que estavam perdidos no campus, e também, pela alimentação inadequada que estavam recebendo. Portanto, os alunos deveriam elaborar ideais do que fazer com os animais.
“Cada grupo ficou livre para desenvolver a ideia. Foram cinco grupos e cada um deles apresentou uma forma diferente de solução. Alguns sugeriram uma campanha dento do campus, outros que fosse realizada junto com o trote solidário, outros pensaram em algo mais exterior, para a comunidade inteira”, explica o professor Jorge.
Para o Reitor Aldo Bona, este tipo de atividade contribui para a formação de pessoas capazes de analisar, interpretar e buscar soluções para os problemas da realidade em que vivem. Segundo ele, os projetos dos alunos são possíveis de serem colocados em prática. “Foram cinco projetos, todos focados na questão de conscientização, com diferentes focos, mas a ideia principal é esta. E todos possíveis de execução porque são ideias simples, estratégias reais, que podem ser implementadas, ideias com baixo custo e com um grande potencial de resultados, tanto para a formação dos estudantes, como também na conscientização e no trato com os animais e o não abandono”.
Além de ser uma atividade que incentiva os alunos a buscarem ideias que melhorem o ambiente em que vivem, é uma forma de interação com a sociedade, já que o problema não é isolado, e se repete em toda a comunidade guarapuavana. Para o professor Jorge Favaro, é importante falar e pensar nessas problemáticas. “Nós também somos responsáveis por buscar soluções para os problemas. Mas e agora? O que nós podemos fazer? Faz parte da questão social da universidade”.