Prêmio Sangue Novo de Jornalismo cria disputa saudável entre as universidades

Prêmio Sangue Novo de Jornalismo cria disputa saudável entre as universidades

Professor Gilson Boschiero, do Departamento de Jornalismo, com os alunos Diego Canci, Caroline Albertini Silva e Jeovana Wilke Moreira, após receberem a premiação.

Professor Gilson Boschiero, do Departamento de Jornalismo, com os alunos Diego Canci, Caroline Albertini Silva e Jeovana Wilke Moreira, após receberem a premiação na edição de 2016.

A julgar pela qualidade dos trabalhos apresentados no último Prêmio Sangue Novo, o jornalismo paranaense poderá ficar tranquilo. A excelência e o empenho dos estudantes em entregar um material altamente qualificado é a certeza de que não faltará competência e profissionalismo para a nova geração de jornalistas. Na edição de 2016, a maior já registrada nos 20 anos do evento, foram mais de 400 trabalhos inscritos, divididos em 22 categorias.

O Sangue Novo é uma ideia que acabou sendo “comprada” pelas universidades que possuem curso de Jornalismo no Paraná. Com o objetivo de ajudar a melhorar a qualidade de ensino e dar visibilidade a novos talentos da profissão, notou-se um grande empenho dos cursos em realizar um trabalho conjunto entre professores e alunos para, além de entregar um material primoroso, de aumentar o prestígio da universidade.

A diretora de cultura do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), Silvia Valim, destaca que o Sangue Novo virou um “xodó” do curso de Jornalismo do Estado. “Acredito que o prêmio ajuda a criar um ambiente saudável de competição entre as universidades, professores e alunos. Todos querem participar e ninguém quer ficar de fora. Por conta disso, nos deparamos com trabalhos excepcionais e isso acaba cumprindo com o objetivo do evento em criar mecanismos para melhorar a qualidade da nossa profissão”, afirma.

Valim confia também que a tendência do Sangue Novo é crescer cada vez mais. “Notamos muita empolgação durante a premiação deste ano, inclusive dos docentes. Então, é natural que deveremos ter para 2017 uma competição ainda maior. É o que a direção espera”, projeta.

 

Unicentro no prêmio Sangue Novo

O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) tem participado anualmente do prêmio, inscrevendo trabalhos de alunos e trazendo conquistas para a Unicentro.

Nesse ano, a Unicentro foi premiada na categoria “Reportagem para TV”, obtendo o terceiro lugar com a produção “Sonho x Profissão: A trajetória de jovens cantores em busca do sucesso”, produzido pelos alunos Diego Canci, Caroline Albertini Silva e Jeovana Wilke Moreira, sob orientação do professor Gilson Aparecido Boschiero, do Departamento de Jornalismo. No Sangue Novo, o trabalho só foi superado pelas produções “29 de Abril: O dia seguinte” e “Projeto de lei prevê semana contra o aborto em Curitiba”, ambos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A Unicentro participa do prêmio desde a 12ª edição e já coleciona mais de 10 prêmios.

 

Com informações do Sindijor-PR.

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