Prêmio Sangue Novo de Jornalismo cria disputa saudável entre as universidades
A julgar pela qualidade dos trabalhos apresentados no último Prêmio Sangue Novo, o jornalismo paranaense poderá ficar tranquilo. A excelência e o empenho dos estudantes em entregar um material altamente qualificado é a certeza de que não faltará competência e profissionalismo para a nova geração de jornalistas. Na edição de 2016, a maior já registrada nos 20 anos do evento, foram mais de 400 trabalhos inscritos, divididos em 22 categorias.
O Sangue Novo é uma ideia que acabou sendo “comprada” pelas universidades que possuem curso de Jornalismo no Paraná. Com o objetivo de ajudar a melhorar a qualidade de ensino e dar visibilidade a novos talentos da profissão, notou-se um grande empenho dos cursos em realizar um trabalho conjunto entre professores e alunos para, além de entregar um material primoroso, de aumentar o prestígio da universidade.
A diretora de cultura do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), Silvia Valim, destaca que o Sangue Novo virou um “xodó” do curso de Jornalismo do Estado. “Acredito que o prêmio ajuda a criar um ambiente saudável de competição entre as universidades, professores e alunos. Todos querem participar e ninguém quer ficar de fora. Por conta disso, nos deparamos com trabalhos excepcionais e isso acaba cumprindo com o objetivo do evento em criar mecanismos para melhorar a qualidade da nossa profissão”, afirma.
Valim confia também que a tendência do Sangue Novo é crescer cada vez mais. “Notamos muita empolgação durante a premiação deste ano, inclusive dos docentes. Então, é natural que deveremos ter para 2017 uma competição ainda maior. É o que a direção espera”, projeta.
Unicentro no prêmio Sangue Novo
O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) tem participado anualmente do prêmio, inscrevendo trabalhos de alunos e trazendo conquistas para a Unicentro.
Nesse ano, a Unicentro foi premiada na categoria “Reportagem para TV”, obtendo o terceiro lugar com a produção “Sonho x Profissão: A trajetória de jovens cantores em busca do sucesso”, produzido pelos alunos Diego Canci, Caroline Albertini Silva e Jeovana Wilke Moreira, sob orientação do professor Gilson Aparecido Boschiero, do Departamento de Jornalismo. No Sangue Novo, o trabalho só foi superado pelas produções “29 de Abril: O dia seguinte” e “Projeto de lei prevê semana contra o aborto em Curitiba”, ambos da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A Unicentro participa do prêmio desde a 12ª edição e já coleciona mais de 10 prêmios.
Com informações do Sindijor-PR.