Sarau Cultura e Café é promovido pela Diretoria de Cultura, no campus Santa Cruz
Um pequeno tablado transformado em palco e um microfone. Para quem tem talento, só isso basta. É essa a proposta do Cultura e Café, evento organizado pela Diretoria de Cultura da Uncientro, que teve como intuito abrir espaço para a música, a poesia, a conversa e, principalmente, a cultura. “A proposta do Cultura e Café é fazer desse um momento de confraternização, para que a comunidade acadêmica tenha um espaço para se reunir e ouvir os artistas amadores ou profissionais da cidade”, explica Erica Dias Gomes, diretora de cultura da Unicentro.
A ideia surgiu para dar visibilidade e oportunidade aos ex-participantes do Fuca e, também, a membros da comunidade universitária e de Guarapuava. O espaço escolhido foi o ponto de encontro dos acadêmicos da Unicentro: o quiosque da tia Clara. “Eu dei a ideia para ter mais movimento na faculdade, né?! Movimenta e anima os alunos, dá um outro ar”, declarou ela.
Quem passou pelo espaço do quiosque na última quinta-feira pôde apreciar muito mais que música. Ao mesmo tempo que curtiam as apresentações, os participantes puderan conhecer, também, a arte alternativa da Feira do Risco. Promovida em parceria com o escritor Norbert Heinz, a ideia é que nas próximas edições mais pessoas possam expor seus trabalhos. “Nessa primeira eu trouxe o material que eu acho nas feiras, e a galera está fazendo a inscrição. Aqui tem os prints, que são as artes digitais ou artes feitas a mão mesmo, tem marcador de página, tem sketch, que são caderninhos, tem livros, tem fanzini… tem que deixar a criatividade falar mais alto”.
O Cultura e Café reuniu alunos, professores e funcionários. Todos presentes para apreciar uma boa companhia, envolvidos pelo aroma do café e pela boa música. A Rafaela Santana gostou da ideia por proporcionar aos estudantes uma atividade extra-classe. “Eu estou gostando bastante. Achei muito legal a iniciativa da universidade de fazer um momento para a gente se reunir fora da sala de aula e conhecer um pouco mais do talento de cada um que está aqui dentro”.
Essa animação também contagiou quem se apresentou. Mateus Moura tem uma banda e já se apresentou em muitos lugares. Mas segundo ele, nenhum se compara a apresentações em saraus. “A gente já tocou em outros lugares mais fechados, só que em sarau mesmo, é a primeira vez que eu estou tocando. O ambiente é bem legal, foi muito bom”.
Para o professor Clayton da Silva, que fez dupla com o Mateus, o Cultura e Café é uma chance dos múltiplos talentos existentes dentro da universidade serem revelados. “Nós temos muitos talentos aqui na Unicentro, das mais variadas artes; da música até a fotografia. Ter um espaço desse, que tenha um apoio próprio da Diretoria de Cultura, ajuda o pessoal a desenvolver melhor a vida acadêmica dentro da universidade”.