Consulesa de Cuba visita Unicentro e sinaliza concretização de parcerias
A Unicentro recebeu a visita de uma comitiva cubana liderada pela consulesa de Cuba no Brasil, Nelida Hernandéz Carmona. O objetivo dos visitantes era conhecer a instituição para, assim, estreitar laços entre a nossa universidade e as de Cuba. A consulesa Nelida e o conselheiro Ifrahin Miranda León estiveram nos três campi universitários.
“Eles conversaram com representantes da administração da universidade, com os pró-reitores e puderam conhecer um pouco da nossa universidade, das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Foi uma visita rápida, mas eles tiveram uma noção do que a universidade tem, em termos de produção científica e de atividades importantes de ensino, de extensão e cultura”, contou o diretor do Escritório Relações Internacionais da Unicentro, professor Claudio Mello.
A consulesa Nelida Hernandéz, que ainda não conhecia as estruturas da Unicentro, gostou do que encontrou por aqui. “Eu fiquei encantada com vossa universidade. Pudemos ver projetos muito importantes que vocês estão desenvolvendo atualmente e que têm muita utilização positiva para a sociedade, o que é principal e primordial para os projetos e também para o desenvolvimento da universidade”, afirmou.
A primeira parada da consulesa foi no campus de Irati. Lá, a comitiva participou de uma reunião com a direção de campus, conheceu os setores da unidade e conversou com professores de alguns cursos lotados no campus. De acordo com a assessora do Escritório de Relações Internacionais de Irati, Catarina Portinho, a visita da consulesa mostra que a Unicentro tem se destacado entre as universidades no cenário internacional. “A universidade vem despertando interesse de representantes de outros países que buscam fazer parcerias acadêmicas, de pesquisa, intercâmbio, mobilidade. Isso demonstra que a Unicentro tem crescido e o seu nome está sendo levado para outros lugares além do estado do Paraná”.
Para o diretor do campus de Irati, professor Afonso Figueiredo Filho, a visita da consulesa sinaliza a possibilidade de execução de atividades em áreas em comum. “Temos muitas afinidades que podem ser desenvolvidas e vir a se tornar uma realidade para intercâmbio de alunos e de professores. Esse primeiro contato é muito importante. A consulesa vai levar um material daqui e, possivelmente, vamos ter um contato futuro para uma aproximação”.
Já em Guarapuava, a consulesa e o conselheiro cumpriram agenda no campus Santa Cruz, no período da manhã.A tarde, a visita foi ao campus Cedeteg. No encontro com a direção de campus, um dos focos da conversa foi a possibilidade de parcerias em diversas áreas, principalmente a da saúde. “Acreditamos que poderemos estreitar laços de pesquisa na área de saúde, já que Cuba é reconhecida nas pesquisas nesse segmento. Acredito que para a qualificação dos nossos docentes, para as nossas pesquisas, esse laço, esse estreitamento entre a Unicentro e as instituições de Cuba, com certeza, trarão benefícios ao nosso campus e para a nossa universidade”, disse o diretor do campus Cedeteg, professor Fábio Hernandes.
Os visitantes conheceram a Agência de Inovação Tecnológica da universidade, o Laboratório de Nanotecnologia, a Clínica de Órtese e Prótese, a Clínica Escola de Fisioterapia e a Farmácia Escola. O professor Najeh Maissar Kalil, do Departamento de Farmácia, comentou a importância desse contato com os cubanos na busca pela internacionalização. “Dos muitos dos fatores de avaliação dos programas de qualificação, um é a internacionalização muito bem concebida, muito bem organizada e contínua com grupos de outros países. Visto que o ganho em termos de conhecimento, de publicação e até de interação com esses grupos faz com que nossa pesquisa possa ir para outro patamar em termos de qualidade e de reconhecimento”.
A Unicentro já tem convênio com quarto universidades cubanas, mas ainda é preciso concretizar as ações de parceria. Neste sentido, a visita buscou traçar caminhos para que as atividades sejam efetivadas. “Esses convênios têm papel importante no sentido de colocar a nossa universidade em uma rede de cooperação, mas é preciso que ações concretas sejam realizadas. Então, essa visita tem, também, esse objetivo de fazer com que os representantes do consulado de Cuba conheçam o que a universidade tem, mas também de se fazer conhecidos, para que nós tenhamos mais esse contato que poderá facilitar o nosso acesso aos pesquisadores cubanos”, como destacou o professor Cláudio Mello.
Para a consulesa, a visita foi uma forma de incentivo para que professores busquem parcerias com as instituições cubanas. “O objetivo é que haja uma promoção de todos esses os projetos daqui com projetos já desenvolvidos em Cuba, que possam compartilhar todas as pesquisas que estão fazendo e que possam ser positivas para ambas as partes”, disse.