Dez anos do primeiro curso de mestrado da Unicentro é destaque no 8. Simpósio de Pós-Graduação
Auditório lotado para a abertura do 8º Simpósio de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da Unicentro. Todos os mais de 400 participantes inscritos vieram em busca de atualização e subsídios para as discussões relacionadas à pesquisa científica nas diversas áreas do conhecimento. De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, Marcos Ventura Faria, o objetivo é favorecer o intercâmbio de informações entre os participantes. “Proporciona a criação de um ambiente diferenciado dentro da instituição, em que a cultura da pesquisa, a cultura da pós-graduação é estabelecida e isso é bastante importante”.
Em 2016, o Simpósio voltou-se para os 10 anos de implantação do primeiro curso de pós-graduação strictu-sensu na Unicentro, o mestrado em Química. “O programa é razoavelmente novo, iniciou em 2006 e, após 10 anos, a gente já tem mais de 20 programas aprovados e tem mais outros que estão sendo submetidos. Então, a tendência é que nossa pós-graduação continue crescendo”, avaliou o diretor de Pós-Graduação a universidade, professor Ricardo Myiahara.
A implantação dos cursos de pós-graduação permitiu que a Unicentro ganhasse ainda mais visibilidade. E foi por reconhecer a qualidade dos programas ofertados pela universidade que Fabiano Pacentchuk escolheu a nossa instituição para cursar o doutorado em Agronomia. “Eu estou muito feliz, muito satisfeito profissionalmente, principalmente. Afinal, nós já temos programas maduros, programas completando 10 anos. Então, são programas que nos dão subsídios para uma ótima formação profissional e uma ótima formação científica”.
Qualidade que ultrapassa as paredes dos laboratórios e das salas de aula e tem reflexos também no desenvolvimento da região onde a universidade atua, como destacou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Roberto Brofman. “Melhorando os programas de pós-graduação, melhora a qualidade da pesquisa, da ciência e traz junto resultados para o avaço da sociedade paranaense”.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, João Carlos Gomes, o trabalho desenvolvido pela Unicentro nesses dez anos de pós-graduação é, sim, motivo para comemoração. Ele destacou, ainda, que a universidade tem um dos maiores percentuais de crescimento na pós-graduação entre as instituições públicas. “É uma universidade jovem na pós-graduação, que nesse período de 10 anos teve um crescimento muito acentuado. Em função de quê? Da qualidade do seu corpo docente. Da política adotada pela reitoria nesse período. Enfim, por todo esse conjunto de fatores que faz com que nós tenhamos na Unicentro uma universidade muito forte também na área de pós-graduação, além da qualidade na graduação, da extensão e da pesquisa”.
Outro momento importante da abertura do 8. Simpósio de Pesquisa foi a entrega oficial para a comunidade universitária do Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia. A obra conta com 858 metros quadrados e foi orçada em mais de 1,2 milhão de reais. Os recursos vieram da Finep, a Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal.
A inauguração do espaço representa um novo fôlego para as pesquisas e práticas na área de nanotecnologia. “Nossa expectativa é que o espaço seja utilizado para promover a qualidade científica e de modo amplo, já que foi projeto para ser multiusuário. Também esperamos que funcione como um agregador, para que todo mundo compartilhe conhecimentos e habilidades. Com isso, veremos nascer mais inovação, mais ciência, mais recursos humanos de qualidade”, ressaltou o coordenador do projeto, professor Mauro Lopes.
O Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia é o primeiro espaço de pesquisa multiusuário da Unicentro. Ele foi projetado de modo a atender cinco eixos temáticos: Fármacos e Nanotecnologia; Biofísica e Biologia Molecular; Química e Farmacoquímica de Produtos Naturais; Adsorção e Catálise; e Físico-Química Teórica e Modelagem Molecular.
Para o diretor do campus Cedeteg, Fabio Hernandes, a entrega da obra significa o início de grandes parcerias. “A gente acredita que, com esse novo espaço, a dinâmica da pesquisa será outra aqui no campus. Nós teremos mais parcerias entre os departamentos, entre os professores. Então, eu acho que vai ser um divisor de águas para a pesquisa”.
A realização do Simpósio em comemoração aos 10 anos da pós-graduação e a inauguração oficial do Centro de Ciências Moleculares e Nanotecnologia mostram o caminho de sucesso percorrido pela universidade em busca da verticalização. Também foi uma oportunidade para traçar novos objetivos, sempre em direção ao crescimento e consolidação institucional, como destacou o reitor Aldo Nelson Bona. “Significa uma oportunidade de reflexão sobre os novos rumos, sobre o que fazer de hora em diante, sobre a perspectiva de qualificar cada vez mais a nossa pós-graduação”.