Exposição reúne elementos culturais de Minas Gerais

Exposição reúne elementos culturais de Minas Gerais

Visitante confere fotografias na arquitetura mineira (Foto: Caroline Albertini)

Visitante confere fotografias da arquitetura mineira (Foto: Caroline Albertini)

Fotos, esculturas, crochê e gastronomia, tudo ligado a cultura mineira. A exposição Trem de Minas é um pedacinho de Minas Gerais em Guarapuava. A mostra, que segue aberta até o dia 20 de maio, no Centro Cultural Iracema Trinco Ribeiro, é uma realização da Diretoria de Cultura da Unicentro. “A gente quis mostrar aqui – através da arte, da música, do artesanato – toda essa cultura riquíssima que é a cultura mineira”, como explica Elizabete Lustoza.

A exposição Trem de Minas foi concebida pela professora de música da instituição Eliana Fialho. Em Guarapuava há quase três décadas, ela viu na exposição é uma forma de difundir a cultura de Minas Gerais e, ainda, matar a saudades do seu estado natal. “Eu moro aqui há 28 anos. Eu gosto muito de Guarapuava, mas eu tenho saudade do meu estado. Sinto muita saudade”.

Mostra Trem de Minas pode ser conferida até 20 de maio (Foto: Caroline Albertini)

Mostra Trem de Minas pode ser conferida até 20 de maio (Foto: Caroline Albertini)

A cultura mineira está ligada, por exemplo, ao seu passado colonial, muito presente ainda nas construções preservadas das cidades históricas. Aspecto que, segundo o acadêmico de História da Unicentro, Luiz Felipe de Lima, aproxima esses lugares de Guarapuava. “Nossa cidade também tem o seu pedaço de história colonial. E é bacana sempre ter essa diversidade cultural. Trazer história de outros lugares outras regiões, para que o pessoal aqui da cidade possa saber um pouquinho mais sobre a nossa história também”.

Luiz Ricardo Rech e Andressa Rodrigues visitaram Minas e registraram em imagens tudo o que viram por lá. São deles as fotografias expostas na mostra cultural Trem de Minas. “Expor as fotos é uma maneira de relembrar quando a gente passou por lá. Minas é muito rica, são muitas expressões. Foi sensacional”, rememora Luiz Ricardo.

Quitutes mineiros servidos na abertura da Mostra (Foto: Caroline Albertini)

Quitutes mineiros servidos na abertura da Mostra (Foto: Caroline Albertini)

A Minas Gerais colonial também é aquela da comidinha feita devagar no fogão a lenha e dos trabalhos manuais. Delicadezas preservadas pelas gerações e expostas na mostra. Alguns dos objetos foram trazidos pela professora Eliana. “Eu trouxe uma toalha de crochê, que foi a minha avó quem teceu. Na alcova tem uma toalha bordada que foi a minha mãe quem bordou. E trouxe também uns cálices de estanho, que eram da minha bisavó”.

Visual típico mineiro que na abertura da mostra foi acompanhado de sabores tradicionais de Minas Gerais. Quitutes autênticos preparados para a abertura da mostra, como conta a diretora de Relações Institucionais da Faculdade Guairacá, Irene Garcia, pelos alunos do curso de Gastronomia da instituição. “A gente trouxe o pão de queijo, o doce de abóbora, a paçoquinha e a vaca atolada. E o café com leite, que é tão conhecido alimento do mineiro”.

Clayton da Silva visitou a exposição e saiu de lá animado. “Um pouco da arte, da música, da poesia, da fotografia, como está representado a cultura mineira. Essa coisa de ver um pouco de Minas no Paraná me cativa”. E para quem ainda não conferiu a exposição, Luiz Felipe promete uma Minas Gerais não convencional. “Uma Minas Gerais quase sempre longe dos livros escolares, uma Minas Gerais na fotografia, na gastronomia, na música e na poesia”.

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