Diretoria de Cultura realiza, pelo sexto ano, Mobilização pelo Dia Mundial da Dança
Um dia para promover a dança enquanto espetáculo e enquanto área de atuação de profissionais e pesquisadores. Comemorado em 29 de abril, o Dia Internacional da Dança contou com uma programação específica, organizada pela Unicentro em parceria com o Centro de Educação Profissional em Dança Rômani.
A diretora de Cultura da universidade, Érica Dias Gomes, ressaltou a importância do trabalho conjunto, que teve início há seis anos. “É um troca. Nós temos o espaço, eles mostram a produção deles enquanto grupo e, agora, inserirmos o debate, a produção acadêmica sobre a dança”.
Integrante da comissão organizadora, Rosanna Manfredini, da Acadêmia Rômani, lembrou que a promoção da dança é fundamental para colocá-la em evidência nos cenários cultural e acadêmico. “Nós temos que ser vistos para ser lembrados. Estamos reforçando que a dança faz parte do contexto educativo do aluno, enfim, do ser humano, e é uma arte em movimento”, declarou.
Na mobilização desse ano pelo Dia Internacional da Dança, além das apresentações de academias e grupos de dança independentes, também fizeram parte da programação duas palestras. Uma delas foi com o bailarino profissional Israel Fernandes Becker. Em sua fala, ele traçou um panorama sobre a dança na atualidade. “É importante a gente lutar pela causa, porque hoje a gente vive uma era de digitalização e de modernização tecnológica em que as artes vão se perdendo. Então, se a gente não fizer isso agora, daqui há alguns anos a gente vai apenas poder comentar sobre o que foi a dança”.
A segunda palestra foi ministrada pela professora Verônica Volski, do Departamento de Educação Física da Unicentro. Ela ressaltou a importância da dança fazer parte da formação dos futuros profissionais da Educação Física. “A dança está cada vez sendo mais trabalhada como campo de atuação profissional dos acadêmicos e dos profissionais de Educação Física”.
Uma das bailarinas a se apresentar no Dia Internacional da Dança foi a Luana Gasperotto. Ela começou a dançar aos dez anos e já não se imagina fazendo outra coisa. “Minha vida é a dança, quero continuar fazendo isso sempre”.