Projeto de extensão recebe doações de lixo eletrônico
O lixo eletrônico é gerado pelas constantes mudanças tecnológicas dos computadores e celulares. O problema maior está em fazer o descarte correto desses equipamentos. Foi pensando nisso, que o projeto de extensão e-Lixo foi criado.
Coordenado pela professora Angelita Ré, do Departamento de Ciência da Computação, o projeto que está em sua terceira edição, tem por objetivo recolher as máquinas doadas e fazer uma triagem, vendo o que ainda pode ser consertado. “Nosso projeto já está na terceira edição. Ele funciona da seguinte forma: todo equipamento que não está mais em possível uso, que não atende mais as necessidades, é repassado para o projeto”, conta.
Esse conserto é feito pelos acadêmicos do curso de Ciência da Computação que integram o projeto de extensão. “Os acadêmicos participam do projeto fazendo o recebimento e a triagem do material. A partir dessa triagem é feita a recomposição, a reestruturação de novas máquinas para futuras doações”.
De acordo com Angelita, as doações são feitas para projetos sociais que disponibilizam as máquinas para pessoas que não tem condições de comprá-las. “Já foram feitas doações para a Apae, para a paróquia Santana e futuramente estamos fechando uma parceria com a (comunidade) Betânia. São obras assistenciais que precisam de equipamentos e nós repassamos as máquinas”.
No início do projeto, o processo de armazenamento das máquinas não era feito, pois não havia espaço para que isso ocorresse. Há cerca de dois anos isso mudou, através da doação de um container, feita pela Receita Federal. Segundo a professora Angelita, isso foi de grande importância para o andamento das atividades. “Foi fundamental para o projeto porque nós não tínhamos espaço para armazenamento. Todo o volume de computadores, impressoras, que são despatrimoniados da Unicentro, é repassado para o projeto e não nós tínhamos onde armazenar. Então, ele serve como depósito”, afirma.
O projeto aceita doações da Unicentro e de membros da universidade. O recolhimento é feito de segunda a sexta-feira no Departamento de Ciência da Computação, que fica no campus Cedeteg, em Guarapuava.
