Seti leva exposição de ciência e tecnologia para o Museu Oscar Niemeyer
Centenas de estudantes tiveram a oportunidade de aprender, na prática, um pouco de como se faz ciência e tecnologia em um evento organizado pela Seti, que aconteceu na última quinta-feira (23) no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O encerramento oficial da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia envolveu todas as universidades estaduais, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a empresa instalada na Agência PUC-PR de Ciência, Tecnologia e Inovação ZOOM/LEGO, a Robótica Educacional, o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
Durante a cerimônia de abertura, que teve a apresentação da Orquestra Latino Americana da Unespar, o secretário João Carlos Gomes destacou a importância de iniciativas como esta para a popularização da ciência e que também contribui para despertar desde cedo o interesse pela pesquisa, tão importante para o desenvolvimento socioeconômico do país. “A ciência precisa ser acessível a todos e, neste processo, a participação das universidades estaduais é fundamental. Precisamos investir no pesquisador do futuro como estamos fazendo aqui porque o investimento em ciência, tecnologia e inovação reflete diretamente no desenvolvimento do país”, disse.
O presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) e reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Aldo Nelson Bona, também ressaltou a necessidade de desmistificar a ciência. “O processo de produção do conhecimento precisa ser acessível e neste sentido há um esforço conjunto das universidades, da Seti, da Fundação Araucária atuando no fomento à pesquisa, que contribuirá para a formação de gerações melhores que a nossa que foi educada para assimilar o conhecimento e queremos que as duas ações adem juntas. Que haja assimilação e produção do saber”, afirmou.
Entre as inúmeras exposições, o Show de Química e Física atraiu a atenção de um grupo de adolescentes impressionadas ao ver o efeito da combinação de alguns elementos. “Achei muito bacana ver o que acontece na prática. Fica mais fácil entender aquilo que aprendemos em sala de aula”, disse a estudante Maiara de 14 anos. Já as crianças demonstravam a curiosidade nas apresentações de robótica, como era o caso do grupo de amigos João, Eduardo e Daniel, alunos da 7ª série do ensino fundamental. “Eu quero ser cientista. Sei que é muito difícil de aprender, mas também é muito interessante”, falou João. Já o colega Eduardo está decido a produzir robôs, como ele disse, para “ajudar o ser humano”.
As amigas Blanda e Suelen, de 11 anos, se interessaram pela exposição que contava a história dos vírus. “Já vi tanto nos jornais falando sobre o Ebola, então foi legal saber um pouco mais”, disse Blanda.
Para a coordenadora do evento, Sueli Rufini, o evento também é uma forma de disseminar o conhecimento. “É importante mostrar para as crianças e adolescentes que além de acessível, a ciência pode ser muito divertida. O conhecimento que às vezes não é assimilado em sala de aula, se torna mais fácil quando é visto fora. Aqui eles também ampliam suas perspectivas de futuro”, destacou.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Seti.