Professor da Unicentro é membro da Associação Brasileira de Estudos Africanos
A cultura africana está enraizada no Brasil desde os primeiros anos da sua descoberta. Hoje, podemos perceber vários traços dela e muitas contribuições que ela nos deixou e continua deixando. E por perceber que essa etnia poderia render estudos interessantes que foi criada a Associação Brasileira em Estudos Africanos, conhecida como ABE-África. A associação, que tem menos de um mês de existência, foi criada no III Simpósio Internacional de História da África na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. A Unicentro também tem seu representante na organização: Jefferson Olivatto da Silva, professor do Departamento de Pedagogia, que faz parte do conselho fiscal da entidade.
A associação tem como objetivo congregar todos os estudos africanos feitos no Brasil por brasileiros e estabelecer convênios com outras entidades de outros continentes. Antes da sua criação, os pesquisadores de África, tinham que mandar seus trabalhos para a Associação Nacional de Pesquisadores em História, e deveriam estar relacionados de alguma forma a Historia para ganharem visibilidade. Agora, com a Associação de Estudos Africanos, houve a abertura para diversas áreas, como a saúde africana ou o ensino africano, por exemplo.
Jefferson também está engajado na causa dentro da sua própria instituição, coordenando o Núcleo de Estudos Ameríndios e Africanos (NEAA) na Unicentro. “Seu objetivo é articular políticas internas voltadas a ações afirmativas para a instituição e para a comunidade”, define o professor.
De acordo com ele, o grupo é composto de profissionais de diferentes áreas, como licenciatura, agrárias e saúde. “Com essa interdisciplinaridade de estudos, o núcleo coloca em pauta de discussão o que a tradição ameríndia e a africana têm contribuído para a construção da própria nação brasileira”, explica.