Médicos estrangeiros aprendem língua portuguesa na Unicentro

Médicos estrangeiros aprendem língua portuguesa na Unicentro

Médicos estrangeiros têm  aulas de língua portuguesa, na Unicentro.

Médicos estrangeiros têm aulas de língua portuguesa, na Unicentro.

Os novos profissionais, oriundos de diversos países da América Latina, que ingressaram no Brasil por meio do programa Mais Médicos, do governo federal, estão em fase inicial de adaptação ao novo País. Além do clima e da cultura diferente, os novos médicos estão aprendendo a nova língua, em cursos de português na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

A ação foi formalizada, por meio de uma articulação entre a Reitoria da Universidade e a Prefeitura de Guarapuava, onde a demanda foi repassada ao Escritório de Relações Internacionais (ERI) e viabilizada pela Diretoria de Extensão (Direx), a partir do curso de Línguas Estrangeiras.  Em parceria com o Departamento de Letras da instituição, docentes da Unicentro iniciaram as aulas com os profissionais já instalados em Guarapuava.

Nesta primeira turma, sete alunos médicos, um argentino e seis cubanos, se reúnem uma vez por semana na Unicentro para aprimorarem a escrita, a leitura e a conversação. Luciane Fracasse, professora de português dos médicos, revelou que o trabalho desenvolvido em sala de aula, nessa fase, é realizado a partir das necessidades dos profissionais. “Inicialmente, nós partimos de uma sondagem, para verificar qual o conhecimento deles em relação a nossa língua e, a partir dessa sondagem, prepararmos os conteúdos. Para nossa surpresa na primeira aula já percebemos uma adaptação. Eles estão falando. Eles estão lendo. Trazem um certo conhecimento que nos permitiu avançar”, contou. De acordo com a professora, o foco dos estudos realizados é facilitar a comunicação entre médico e paciente, por isso, termos técnicos e expressões informais são bastante abordados em sala.

Com a chegada de novos médicos e, consequentemente, de um aumento na demanda, a expectativa é que o projeto seja ampliado. “Queremos continuar com as atividades, quem sabe após essa fase introdutória, criar níveis para o curso e continuar subsidiando estrangeiros que tenham interesse em aprender o português”, declarou Adriano Machado, Chefe da Divisão de Extensão Comunitária.

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