Unicentro e Secretaria de Saúde lançam Serviço de Verificação de Óbito
Laboratórios do Campus Cedeteg serão utilizados no Serviço de Verificação de Óbitos.
A Secretaria de Saúde do Paraná, a Prefeitura de Guarapuava e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) fecharam parceria para implementar no município o Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
O SVO é um serviço de atendimento à comunidade que visa realizar exames em cadáveres de pessoas que faleceram sem assistência médica e que precisam de um profissional da área que assine, com responsabilidade, o atestado de óbito.
O único caso de morte que o programa não atenderá será aquele ocasionado por violência. “Se houver sinal ou histórico de violência, o caso é de responsabilidade dos institutos de medicina legal (IML). Nós cuidaremos das mortes que ocorrem dentro de casa, no trabalho, ou seja, as mortes súbitas.”, explica Carmen Cinira Santos Martin, professora aposentada de medicina legal da USP, que também está ajudando os órgãos na implementação do Serviço de Verificação de Óbito em Guarapuava.
O programa, além de beneficiar a população do município e também da região, auxiliará a Organização Mundial da Saúde (OMS). Afinal, a organização pede para que todos os estados e governos trabalhem no sentido de diminuir o número de atestados de óbito com uma causa de morte “mal definida”.
“Muitas vezes, um médico menos orientado, assina um diagnóstico errado ou sem aprofundamento. Então, isso não ajuda em nada as estatísticas de mortalidade à nível de município e também à nível mundial.”, informa Camen.
Outro ponto positivo do serviço em Guarapuava tem relação com a Unicentro. Afinal, para que o programa funcione, ele precisa de um apoio laboratorial para desdobrar os exames através de investigações bioquímicas ou microbiológicas, por exemplo. E é exatamente neste quesito que entra a Universidade Estadual do Centro-Oeste. “A Unicentro tem todas as condições para favorecer e ser favorecida com o programa. Ou seja, ela tem departamento de química, farmácia, enfermagem, assistência social, tudo. E isso contribui tanto para o SVO, quanto para os acadêmicos, que estarão totalmente envolvidos nos trabalhos.”, ressalta Carmen.
