Avaliação do uso da radiação ultravioleta na desinfecção de efluente de indústria de papel

Karoline Mello Milek

 

Defesa Pública: 13 de agosto de 2019

 

Banca Examinadora:

Profª. Dra. Maria Magdalena Ribas Döll – UEPG – Primeira Examinadora
Prof. Dr. Sandro Xavier de Campos – UEPG – Segundo Examinador
Profª. Dra. Jeanette Beber de Souza – UNICENTRO – Orientadora e Presidente da Banca Examinadora

 

Resumo:

A indústria brasileira de produção de papel destaca-se mundialmente consolidando-se no mercado entre os maiores produtores, mas, aliada a grande produção está a geração de grandes volumes de efluentes líquidos. Uma das alternativas de tratamento para estes efluentes está à associação com o efluente sanitário das unidades, esta associação promove vantagens, como a diluição de compostos tóxicos e o fornecimento de nutrientes para o sistema, todavia também apresenta algumas desvantagens, com destaque para a incorporação de microrganismos patogênicos no efluente final. Desta forma, o tema de investigação aqui tratado aborda a radiação ultravioleta (UV) como alternativa para a desinfecção de efluente de produção de papel em ETE que trata de forma combinada esgoto doméstico e efluente industrial. Foram variados parâmetros como a altura da lâmina líquida no reator UV e o tempo de exposição à radiação, e as eficiências de desinfecção foram avaliadas empregando os microrganismos indicadores de contaminação fecal Escherichia coli (E. coli) e coliformes totais (CT). As diferentes alturas de lâmina líquida estudadas não influenciaram na eficiência da desinfecção, e os resultados obtidos foram plenamente satisfatórios do ponto de vista microbiológico, alcançando resultados de remoção de 99,96% para CT e 100% para E.coli. Como resultado obteve-se um efluente final com qualidade de atendimento aos padrões da legislação ambiental vigente e com potencial para reuso.

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