PAINÉIS HÍBRIDOS COM MADEIRA DE PINUS E REVESTIDOS COM FIBRA DE CARBONO

Erick Chagas Mustefaga

 

Defesa Pública: 23 de setembro de 2022

 

Banca Examinadora:

Profª. Dra. Rosilani Trianoski – UFPR – Primeira Examinadora
Profª. Dra. Andrea Nogueira Dias – UNICENTRO – Segunda Examinadora
Dra. Pâmela Caroline Lau Sozim – PESQUISADORA – Terceira Examinadora
Prof. Dr. Everton Hillig – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

 

Resumo:

A confecção dos painéis de madeira no Brasil, é predominantemente realizada com madeira proveniente de florestas plantadas, principalmente dos gêneros Pinus e Eucalyptus. Atualmente, pesquisas vêm sendo realizadas com painéis de madeira para desenvolvimento e caracterização de novos produtos, diferentes dos tradicionalmente encontrados no mercado e que incluem a utilização da madeira, em suas diferentes formas, num mesmo produto. Diante disso, este estudo foi conduzido visando avaliar as propriedades físicas e mecânicas dos painéis híbridos produzidos com partículas e lâminas de madeira de Pinus taeda em diferentes composições e reforçados com a fibra de carbono. Foram produzidos quatro tipos de painéis em diferentes composições de lâminas e partículas que foram avaliados com e sem o reforço de fibra de carbono. Utilizou-se resina uréia-formaldeído para colagem das partículas e lâminas para a fabricação dos painéis híbridos, e resina epóxi de baixa viscosidade para a colagem e impregnação da manta de fibra de carbono nas faces do painel híbrido. Verificou-se que os painéis produzidos com a adição de lâminas apresentaram maior resistência nos ensaios mecânicos, exceto para a propriedade de ligação interna. Os painéis produzidos com a adição de duas lâminas, apresentaram melhores propriedades mecânicas em comparação com os demais painéis desse estudo. As propriedades de inchamento em espessura, módulo de ruptura e módulo de elasticidade em ensaio de flexão estática perpendicular foram prejudicadas pelo uso de lâminas nas faces do painel. A adição da fibra de carbono aumentou consideravelmente as propriedades de módulo de ruptura e módulo de elasticidade tanto nos sentidos paralelos e perpendicular, chegando a apresentar valores 50% superiores, aos painéis sem a fibra de carbono, no entanto, não influenciou as propriedades de ligação interna e arrancamento de parafuso.

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