Planejamento e Otimização de Plantios de Pinus taeda L. na Região Oeste do Estado de Santa Catarina, Brasil

Ricardo Murilo Malheiros dos Santos

Defesa Pública: 26 de agosto de 2015

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Henrique Soares Koehler – UFPR – Primeiro Examinador
Prof. Dra. Fabiane Aparecida Retslaff Guimarães – UNICENTRO – Segunda Examinadora
Prof. Dr. Julio Eduardo Arce – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

 Este trabalho teve como objetivo realizar planejamento a longo prazo em áreas de plantios de Pinus taeda, com diferentes idades, na região Oeste do Estado de Santa Catarina, e, desta forma, regular a produção, atendendo demandas de consumo de madeira. Os dados provêm de plantios de Pinus taeda da empresa ADAMI S/A com sede na cidade de Caçador – SC. O trabalho foi dividido em três capítulos, sendo que no capítulo I foram elaboradas curvas de sítios para a classificação produtiva. Cinco modelos de sítios foram ajustados e modelo de Prodan foi selecionado. Além disso, testes de identidade demonstraram que curvas de sítios diferem para duas regiões estudadas, denominadas de Bloco Chapecozinho (A) e Bloco Cachoeria (B). Desta maneira, foram feitas duas tabelas de limites de classes de sítios, e assim classificaram-se os projetos pertencentes ao cadastro florestal da empresa quanto ao índice de sítio. No capítulo II foram avaliados modelos de afilamento e volume, os modelos foram ajustados das seguintes maneiras: (1) para o conjunto de dados de árvores cubadas, (2) estratificando os dados pelos Blocos Chapecozinho (A) e Cachoeira (B), e (3) dentro de cada Bloco os dados foram estratificados por classes de idade. Pela dispersão dos resíduos e análise do erro padrão de estimativa em porcentagem, a estratificação dos dados em classes de idade demonstrou-se melhor. No capítulo III foi realizado o planejamento em um horizonte de vinte anos para florestas de Pinus taeda, utilizando-se das variáveis avaliados nos capítulos anteriores e otimizando o VPL atendendo à restrição de produção mínima de 400.000 m³. O VPL total médio foi de 10.508,69 reais, sempre atendendo a restrição de produção mínima, porém com produção considerada elevada nos primeiros anos do horizonte de planejamento, de maneira que se pôde verificar a oferta de diferentes sortimentos por ano de planejamento, destacando-se os sortimentos das maiores classes de diâmetro de toras nos primeiros anos, e ao longo do horizonte do planejamento, na medida em que a floresta se regula, observou-se que os sortimentos SIII (16 – 23 cm) e SIV (8 – 16 cm) predominaram.

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