Compósitos poliméricos reforçados com polpa de madeira
Érick Afonso Agnes de Lima
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Defesa Pública: 07 de março de 2018
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Banca Examinadora:
Prof. Dr. Clovis Roberto Haselein – UFSM – Primeiro Examinador
Profª. Dra. Jeanette Beber de Souza – UNICENTRO – Segunda Examinadora
Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara – UNICENTRO – Segundo Examinador
Prof. Dr. Éverton Hillig – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora
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Resumo:
A utilização de reforço proveniente de fibras vegetais em compósitos é vantajosa quando comparada aos materiais inorgânicos, por apresentarem menor densidade, serem menos abrasivos e menos onerosos, além de se apresentarem como uma matéria-prima proveniente de recursos renováveis. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do uso de polpa celulósica obtida por processo químico, branqueada e não-branqueada, de polpa obtida por processo mecânico e de farinha de madeira de Pinus taeda como reforço em matriz polietileno de baixa densidade (LDPE), virgem e reciclado, juntamente com um agente de acoplamento de anidrido maleico, nas propriedades de compósitos madeira-plástico. Os compósitos foram produzidos por extrusão e os corpos de prova moldados por compressão. As amostras foram caracterizadas por análise térmica (TGA e DTG), densidade, propriedades mecânicas e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Verificou-se que quando as polpas e a farinha foram incorporadas na matriz as propriedades mecânicas dos compósitos foram melhoradas. A análise térmica mostrou que a adição de reforço à matriz reduziu a velocidade de degradação do material. Verificou-se que todos os tipos de reforço agiram como agentes nucleantes, porque os compósitos apresentavam melhores propriedades mecânicas do que o LDPE puro. Nesse estudo, a tensão na força máxima de tração e de flexão foi influenciada por todos os parâmetros estudados e as interações foram significativas. Em geral, os maiores valores de resistência e rigidez foram obtidos com o uso da polpa de processo termo-mecânico como reforço e os menores valores com o uso da polpa de processo químico, não branqueada. A análise das fotomicrografias mostrou que o agente de acoplamento foi eficaz para compatibilização do reforço com a matriz nos compósitos. Foi possível produzir materiais compósitos com boas propriedades físico-mecânicas e estabilidade térmica melhorada.
