Avaliação da Qualidade da Subsolagem em Diferentes Condições de Solo
Saulo Boldrini Gonçalves
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Defesa Pública: 10 de março de 2014
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Banca Examinadora:
Prof. Dr. Paulo Torres Fenner – UNESP – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Nilton Cesar Fiedler – UFES – Segundo Examinador
Prof. Dr. Eduardo da Silva Lopes – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora
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Resumo:
A subsolagem é uma operação do preparo do solo que se consolidou na área florestal devido a seus efeitos benéficos para as plantas e vantagens operacionais. Mas qual seria o equipamento ideal a ser utilizado em cada condição de solo e qual a profundidade a ser trabalhada? Este trabalho objetivou realizar uma avaliação operacional e de qualidade do preparo mecanizado em diferentes solos e profundidades para a implantação florestal. Os dados foram coletados nas áreas operacionais da empresa Klabin S.A, localizada no município de Telêmaco Borba, PR. Foi estudado o sistema de preparo do solo composto por um trator de esteiras equipado com subsolador. Foram alocadas parcelas amostrais nas áreas florestais contemplando dois solos: Latossolo Vermelho de textura muito argilosa (solo A) e Latossolo Vermelho Amarelo de textura arenosa (solo B). Os tratamentos foram às profundidades de trabalho do subsolador a 40 e 50 cm no solo A (SA-40 e SA-50) e as mesmas profundidades para solo B (SB-40 e SB-50). Inicialmente foi determinado a disponibilidade mecânica, a eficiência operacional e a produtividade do equipamento na execução do preparo mecanizado do solo. Por fim, foi realizado uma avaliação da qualidade da operação de preparo mecanizado do solo, por meio da determinação da resistência do solo à penetração de raízes (RP), profundidade, formato do sulco e distância entre linhas de sulco. Os dados de qualidade foram analisados com uso de ferramentas de controle da qualidade (gráficos de controle e histogramas). Os resultados mostraram que não houve alterações significativas (p<0,05) na disponibilidade mecânica, eficiência operacional e produtividade, nas diferentes profundidades de trabalho avaliadas dentro do mesmo solo. Os solos estudados apresentaram valores de RP acima do valor crítico (2 MPa) na camada de 0 a 40 cm de profundidade no momento antes da subsolagem. A classe de distância que apresentou maior valor de resistência do solo à penetração foi de 0 a 50 cm, explicado pelo maior tráfego das máquinas de colheita na margem do talhão. A profundidade e formato do sulco estavam sob controle do processo de preparo do solo para os tratamentos SA-40 e SA-50. O percentual das medidas de profundidade no centro do sulco, que atingiram o limite especificado pela empresa (50 cm para solos textura muito argilosa), foi de 22,6 e 40,6 % para os tratamentos SA-40 e SA-50 respectivamente. No solo B esse percentual foi de 55,0 e 84,6 % para SB-40 e SB-50, sendo o limite estabelecido pela empresa de 40 cm para solos arenosos respectivamente.