Modelagem em nível de povoamento para Eucalyptus sp. com estratificação em classes de precipitação pluviométrica

Rodrigo Otávio Veiga de Miranda

Defesa Pública: 14 de fevereiro de 2012

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Gilciano Saraiva Nogueira – UFVJM – Primeiro Examinador
Prof. Dra. Maria Augusta Doetzer Rosot – EMBRAPA – Segunda Examinadora
Prof. Dra. Andrea Nogueira Dias – UNICENTRO – Orientadora e Presidente da Banca Examinadora

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi realizar a modelagem do crescimento e da produção para povoamentos de Eucalyptus sp., considerando áreas estratificadas por classes de precipitação pluviométrica. Os dados provem de plantios clonais de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, obtidos de uma rede de parcelas permanentes de um inventário florestal contínuo, com idades variando de 15 a 84 meses, localizados na região Nordeste do Estado da Bahia. Foram ajustados modelos hipsométricos e volumétricos, sendo estes últimos ajustados da maneira tradicional e também por classe de diâmetro, aplicando-se o teste F (Graybill, 1976) para detectar possíveis diferenças estatísticas entre as estimativas obtidas por estas duas alternativas. Foram testados modelos para estimar altura dominante em função da idade, utilizando-se os dados sem estratificação (tradicional) e estratificados por classes de precipitação. Para analisar a possibilidade de diferenças estatísticas entre as estimativas de altura dominante em cada uma destas classes, foi empregado o teste de Dette e Neumeyer (2001). Para o processo de modelagem do crescimento e da produção, empregou-se o modelo de Clutter (1963). A área basal inicial foi baseada na média aritmética em cada sítio especificado, nas duas alternativas empregadas. Para averiguar possíveis diferenças estatísticas das estimativas de produção do ajuste sem e com estratificação por classe de precipitação, em relação aos respectivos valores observados, foram selecionadas 120 parcelas e aplicado o teste F (Graybill, 1976). Os resultados demonstraram que não ocorreram diferenças estatísticas entre as estimativas de volume individual obtidas da maneira tradicional e por classe de diâmetro com os respectivos valores observados. A partir do teste de Dette e Neumeyer (2001), as classes de precipitação foram validadas, indicando haver diferença estatística entre as estimativas de altura dominante. Em termos de projeção da produção, não ocorreram diferenças estatísticas entre as duas alternativas em relação aos valores observados, com leve superioridade dos dados sem estratificação por classes de precipitação.

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