VOCÊ SABIA?

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De acordo com a FAO, no Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo de 2020, uma em cada dez pessoas no mundo está exposta a níveis graves de insegurança alimentar, que é a falta de acesso físico, social e econômico a alimentos que atendam às necessidades dietéticas do metabolismo humano. Este problema é maximizado devido à produção alimentícia buscar apenas o aumento da produção e não a qualidade nutricional dos produtos, criando um fenômeno chamado de “fome oculta”. Esta situação ocorre quando há o consumo de alimentos suficientes para suprir as calorias diárias, mas estes alimentos não garantem o fornecimento dos nutrientes para manter o corpo funcionando de maneira saudável. Como forma de solucionar este problema, a biofortificação agronômica vem sendo estudada para possibilitar um aumento dos nutrientes e das vitaminas nas partes comestíveis das plantas. Esta prática vem sendo feita pelo melhoramento de plantas convencional ou por usos de ferramentas da engenharia genética. O Brasil é um país destaque neste segmento, com o maior número de culturas em processo de biofortificação, entre elas estão descritas cultivares de batata doce com altos níveis de beta-caroteno, milho com altos teores de ferro, trigo fortificado com zinco e arroz e feijão-caupi fortificados com selênio. Estas cultivares estão sendo compartilhadas com as regiões mais afetadas pela desnutrição, como países da África e alguns países da Ásia, como Índia, China e Paquistão.
Fonte: https://www.plantaetec.com/post/alimentos-biofortificados-contribuição-da-pesquisa-brasileira-para-o-fim-da-desnutrição-no-mundo

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