Espaço Canta Aí volta a funcionar no Câmpus Irati da Unicentro

Espaço Canta Aí volta a funcionar no Câmpus Irati da Unicentro

O Espaço Canta Aí está de volta no Câmpus Irati da Unicentro. Agora, todas as quintas-feiras, do meio-dia às 13h30, a comunidade universitária pode aproveitar o intervalo do almoço para soltar a voz ou somente prestigiar as apresentações. A iniciativa é da Divisão de Multimeios da unidade universitária e conta com o apoio das Divisões de Promoção Cultural (Diproc/I) e de Extensão (DIEX/I).

O Espaço Canta Aí começou em 2017 e, desde então, a gente faz ano após ano – inicia o ano letivo e a gente inicia as atividades também. O objetivo é fazer o pessoal, a comunidade acadêmica, se aproximar, se integrar, ter um momento de descontração e, também, tirar aquele clima da rotina universitária, que é muito estressante, que exige bastante dos acadêmicos”, explica o chefe da Divisão de Multimeios Nelson Luís Cordeiro.

O retorno do projeto, na última quinta-feira (6), foi marcado por um número recorde de apresentações. 15 pessoas se arriscaram na interpretação de canções em diversos estilos musicais. A estudante de Fonoaudiologia Nataly Kinapp foi uma delas. Ela começou a cantar, ainda na infância, em corais da igreja e em pequenos festivais na sua cidade natal. Sem tempo para se dedicar à música em seu terceiro ano de graduação, Nataly viu no Espaço Canta Aí uma oportunidade de voltar a praticar. “Dei uma parada depois que eu vim para cá e agora estou retornando, tem essa oportunidade para a gente dar uma soltada. Sempre tem os amigos que incentivam e agora que voltou a gente tende a estar sempre presente nas quintas-feiras”, conta.

Karakê é novidade dessa edição (Foto: Coorc)

Já o Jhonatan Santos se apresentou em público pela primeira vez. O mestrando em Ciências Florestais conta que decidiu cantar como uma forma de expressar o luto e a saudade de uma querida amiga. “A primeira música que eu cantei, ‘Mudaram as Estações’, era uma música que a gente sempre cantava juntos. Hoje, que ela não está aqui comigo – a gente fazia Mestrado juntos – faz muito sentido a música para mim. Eu perdi o medo, esse bloqueio, como uma forma de homenagear ela e colocar para fora tudo que eu estava sentindo. A melhor forma de se expressar talvez seja a arte”.

Segundo o chefe da Diproc, professor César Renato da Costa, o Espaço Canta Aí vai além de um momento de lazer, pois também proporciona um ambiente de acolhimento e de expressão cultural para a comunidade universitária. “Nós tivemos estudantes que se manifestaram, que abriram seu coração em testemunhos até pessoais, que mostram como esse momento é importante. E tivemos um público bem acima até do que esperávamos, nós tivemos mais de 50 pessoas que vieram experimentar este momento de lazer”, afirma.

Um diferencial deste ano é que o Espaço vai oferecer, além do violão, a estrutura de karaokê para quem deseja se apresentar. A intenção, explica Nelson, é aumentar o repertório e deixar os participantes mais à vontade. “A gente optou por dar mais essa opção porque se deixar só o instrumento, talvez, a atividade ficaria muito limitada só a quem sabe tocar. E eles vão, escolhem a música que eles querem, dá mais liberdade para eles também”. 

Para a acadêmica Pietra Malmegrim, agora, o intervalo do almoço das quintas-feiras já tem um local definido: o Auditório Denise Stoklos. “A gente que está com essa correria de horas e aulas, ter um espaço assim que a universidade proporciona para a gente poder desestressar, dar uma respirada, é ótimo”, finaliza.

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