11 startups apresentaram projetos na Feira de Ideias Inovadoras

11 startups apresentaram projetos na Feira de Ideias Inovadoras

Criatividade e cultura empreendedora foram alguns dos pontos explorados na terceira edição da Feira de Ideias Inovadoras. O evento foi promovido pela Integ, a Incubadora Tecnológica de Guarapuava e os projetos apresentados envolveram estudantes de faculdades e universidades de Guarapuava. A Feira, segundo a diretora da Integ, Claudia Crisóstimo, permitiu que os participantes apresentassem seus projetos a empresários e potenciais investidores. “Começamos a fomentar o espírito empreendedor a partir da pesquisa. A maioria dos projetos são da Unicentro, mas temos também da Faculdade Campo Real, da Guairacá, da Guarapuava”.

Dos 18 projetos inscritos, 11 fizeram a apresentação da proposta. As ideias vão desde plataformas que dão suporte a professores e estudantes até àquelas destinadas aos profissionais da área de alimentação. Esse é o caso da Alitec. A empresa júnior do curso de Engenharia de Alimentos da Unicentro tem como objetivo capacitar e qualificar jovens para o mercado de trabalho. A startup atua na área de consultoria para empresas. Para os integrantes da equipe, como a Grazielly Silveira, a Feira de Ideias é uma oportunidade para aprimorar e ampliar o trabalho desenvolvido.

Quando a gente viu a Feira de Ideias, a gente viu mais como uma oportunidade de crescer, porque a gente viu que ia ter modelação de negócios, esse tipo de coisa que a gente ainda não tinha feito, e a gente viu como uma oportunidade mesmo de crescer, a empresa crescer e também é apresentar ela para outras pessoas que ainda não a conhecem”, conta Grazielly.

Projetos inovadores na área de saúde também marcaram presença na feira. Um deles, o 3BTech, usa nanotecnologia para o tratamento de feridas crônicas por meio de curativos inteligentes. “Esse projeto trata de um curativo inteligente que, aos poucos, ele é reabsorvido pelo corpo e que ele tem a propriedade de regenerar feridas crônicas, como feridas de diabetes em um tempo menor”, explica Taiana Bonadio, que é integrante do projeto. Para ela, expor o projeto na Feira de Ideias é uma forma de tornar conhecido o trabalho dogrupo. “A gente sempre teve essa vontade de tirar a pesquisa de dentro do laboratório e de levar para o mercado. E essa foi uma oportunidade que a gente encontrou, então, de mostrar o que a gente está fazendo no laboratório para investidores, empresários e comunidade em geral”. 

Outro projeto da área da saúde é o 3D Bio Implants. “O nosso projeto se trata de um filamento feito de um polímero com uma cerâmica que causa a regeneração do osso de forma antecipada. Ele participa ativamente da produção do osso em fraturas. Desse modo, a gente vai imprimir esse polímero em uma impressora 3D no formato da prótese óssea necessária e ela vai auxiliar no crescimento e na regeneração do osso, fazendo assim uma recuperação mais rápida para o paciente”, detalha Eduardo Fioretin.

Nesse ano, o evento também abriu espaço para que os estudantes do Ensino Médio apresentassem projetos. Os alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Arlindo Ribeiro, antigo Colégio Agrícola de Guarapuava, trouxeram para a feira, como conta o João Marcos da Silva, uma alternativa de silagem para pequenos produtores. “O nosso trabalho é sobre diferentes inoculações na silagem de mandioca, que é uma produção que é de mais fácil qualidade para pequenos produtores, que não têm uma renda grande para produzir silagem convencional com milho”.

Ideias foram apresentadas para avaliadores e investidores (Foto: Coorc)

Cada pitch recebeu a visita de três avaliadores. Individualmente, eles conheceram o projeto e analisaram a estrutura de cada proposta. “Um dos principais pontos é o time. Além disso, vamos avaliar um pouquinho do produto e da escalabilidade e, também, um item bem importante é onde ele quer chegar com esse produto, como ele vai vender esse produto depois quando estiver rodando, estiver pronto, que é o que a gente chama de motor de crescimento”, relata Luciano Taborda sobre o processo de avaliação.

Ao visitar a Feira de Ideias Inovadoras, o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha, destacou a importância do incentivo e da valorização do pensamento inovador. “É uma importância muito grande visto que a universidade está indo até a sociedade e mostrando aquilo que é desenvolvido, expondo aquilo que no dia a dia é realizado lá dentro. Têm-se as ideias de buscar empreendedores, muitas vezes fomentar não pessoas que estão expondo aqui e mostrando suas ideias, mas pessoas que estão simplesmente participando a ter novas ideias, ideias que sejam inovadores e brilhantes”.

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