Professores da Unicentro participam de expedição ao Deserto do Saara

Professores da Unicentro participam de expedição ao Deserto do Saara

Acadêmicos de Geografia acompanharam o relato do professor Maurício Camargo, após regresso (Foto: Maíra Machado)

Conhecer outros países e culturas e trazer o relato dessas experiências para dentro da Universidade. Esse foi o objetivo do professor Maurício Camargo, do Departamento de Geografia da Unicentro, quando reuniu acadêmicos do curso para compartilhar a experiência vivida em uma expedição ao Marrocos, em especial ao Deserto do Saara, em abril deste ano.

A viagem foi realizada a convite da Universidade Nova de Lisboa, por intermédio do professor Marcos Pelegrina, também do Departamento de Geografia. A expedição é realizada a cada dois anos e, nesta última edição, além do professor Maurício, contou, também, com a participação da professora Adriana Kataoka, do Departamento de Biologia.

Para o professor, a viagem possibilitou trazer aos estudantes, imagens e informações que complementam o que é visto nas salas de aula. “O importante foi, principalmente, a parte geológica, geomorfológica, que é ver o deserto propriamente dito, como ele realmente é. O Deserto do Saara é uma referência em termos de geomorfologia de ambiente áridos. Também estivemos na cadeia Atlas, onde é possível ver onde foram concebidas as principais teorias geológicas e geomorfológicas”, contou.

O Deserto do Saara, segundo Maurício, é referência em termos de geomorfologia de ambiente áridos (Foto: arquivo pessoal)

Além da experiência e da coleta de informações, segundo Maurício, a viagem foi uma oportunidade de interação entre docentes de diferentes universidades. “Nós tivemos o acompanhamento de três professores da Universidade Nova de Lisboa e, também, de professores de outras instituições, o que proporcionou uma produtiva troca de informações e de conhecimentos”.

O docente ainda destacou que o conhecimento adquirido pelos professores em viagens como esta reflete, também, na formação dos alunos. “Foi um ganho do ponto de vista científico estar no local onde boa parte das teorias de ambientes áridos foi desenvolvida. É uma maneira de compreender o local não somente através da bibliografia. O que aluno tem a ganhar? É a transmissão dessa experiência, por meio de fotos, que acabam também complementando as nossas aulas, principalmente porque são feições que os nossos alunos estudam”, ressaltou.

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