Geografia do campus Irati é o terceiro melhor curso da Região Sul

Geografia do campus Irati é o terceiro melhor curso da Região Sul

Alunos de Geografia, campus Irati, participam ativamente de ações de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Alunos de Geografia, campus Irati, participam ativamente de ações de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

De acordo com o Conceito Preliminar de Cursos (CPC) 2014, o curso de Geografia do campus Irati da Unicentro é considerado o segundo melhor do Paraná. Entre os da região Sul ele ocupa o terceiro lugar e nacionalmente está na 11ª colocação. O CPC é um indicador divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e que leva em consideração critérios como a performance de acadêmicos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), corpo docente, infraestrutura do curso e da universidade e os recursos didático-pedagógicos utilizados.

Para o chefe do Departamento de Geografia, Alides Baptista Chemim Junior, a colocação do curso entre os melhores do Brasil significa um retorno para a sociedade. Resultado, que segundo ele, se deve ao trabalho realizado conjuntamente por professores, alunos e agentes universitários da Unicentro. “Não existe um elemento pontual, é algo desenvolvido juntamente pelo corpo de funcionários que tem na instituição, professores e alunos, que vem se dedicando a sua formação. É um empenho que vem da comunidade acadêmica”, complementa.

Já a professora Andreza Rocha de Freitas ressalta que este é um momento de felicidade, que proporciona a sensação de dever cumprido. “Estamos cumprindo com as nossas obrigações aqui dentro da universidade aos nos preocuparmos, principalmente, com a formação que os nossos alunos estão tendo. Tanto nós, professores, como os  alunos, ficamos felizes com essa situação e todo mundo acaba se orgulhando de fazer parte do curso de Geografia e da Unicentro”, avalia.

Para o chefe do Departamento, um dos principais fatores que contribuíram para o melhor desempenho do curso nos últimos anos foi a contratação de professores efetivos. Até 2011, a maior parte do corpo docente era composta por professores colaboradores, que têm carga horária grande em sala de aula. Conforme Alides, isso fazia com que o curso tivesse um enfoque maior no ensino. “Partindo do pressuposto de que a universidade é formada a partir do ensino, da pesquisa e da extensão, o enfoque do curso acabava sendo apenas o ensino. Com a contratação de professores efetivos, a partir de 2012, tivemos uma concentração desses docentes também nas áreas de pesquisa e extensão. E como os professores pesquisam e lecionam na respectiva área, repassam para os alunos algo no qual são especialistas”, afirma Alides.

Outro ponto positivo para o curso foi a construção e inauguração, em 2009, de um bloco exclusivo para a Geografia. Além de salas de aula próprias, puderam ser criados laboratórios. Assim, as atividades de pesquisa e extensão tiveram um crescimento considerável. “A iniciação científica e os projetos de extensão obrigam o aluno a sair da sala da aula, e da situação de receptor de informações e de conteúdo. Como ele se torna um elemento ativo na produção de conhecimento, aprende mais. E no nosso curso, em específico, colocamos na grade a obrigatoriedade de todos os alunos fazerem iniciação científica e vejo isso como um grande diferencial da Geografia”, salienta o chefe do Departamento.

Além da iniciação científica, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) é outra grande oportunidade para os alunos. Nele, os acadêmicos podem ter, desde o primeiro ano da graduação, o contato com a prática docente, desenvolvendo atividades nas escolas. “Participei durante dois anos do Pibid. Comecei já no primeiro ano e foi uma experiência muito válida, porque faz você perceber a profissão que escolheu, que é lecionar, que é ser professor. Além disso abre novas portas e percepções e te ajuda em sala de aula”, conta o acadêmico do terceiro ano de Geografia, Lenon dos Santos.

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